Paddy Cosgrave falava aos jornalistas em conferência de imprensa, no terceiro dia da cimeira tecnológica que se realiza em Lisboa desde 2016.

“A Web Summit está de volta, numa escala que nunca operámos antes, está no limite”, afirmou o cofundador e presidente executivo daquela que é considerada a maior cimeira tecnológica do mundo.

Na quarta-feira, a organização anunciou que a sétima edição do evento em Lisboa tinha atingido o seu máximo de capacidade com 71.033 participantes de 160 países, com o maior número de sempre de ‘startups’ e de investidores.

“Estamos a utilizar todo o espaço disponível na área”, a multidão “é incrível”, mas “definitivamente temos preocupações sobre o futuro”, afirmou, referindo que há 18 meses não imaginava o regresso do evento presencial com tantos participantes, chegando, na altura, a admitir a possibilidade de o evento desaparecer.

“Estou preocupado com o limite do recinto”, disse, referindo a necessidade de serem “cuidadosos” para não ultrapassar o limite de segurança, já que o número de participanetes é “intensivo”, prosseguiu.

O alargamento do espaço da FIL estava previsto para este ano. A Web Summit, que nasceu em 2010 em Lisboa, vai realizar-se em Lisboa até 2028.

Paddy Cosgrave destacou que Lisboa é uma “cidade ‘boom'” para a tecnologia, sublinhando que a capital portuguesa “está a tornar-se a Califórnia da Europa”.

Aliás, “gostaria de dizer que a Web Summit fez Lisboa, mas acho que Lisboa fez a Web Summit, os ingredientes estavam todos aqui”, rematou.

Paddy Cosgrave destacou ainda o papel dos “serviços de segurança portugueses nos bastidores” para proteger algumas figuras importantes que participam na sétima edição da Web Summit, salientando que todo o processo é “incrivelmente complexo”.

Isto porque são aplicadas procedimentos de segurança “que nunca tínhamos implementado num evento deste tamanho”, apontou.

Cosgrave salientou que normalmente, no caso de personalidades como a primeira-dama da Ucrânia – que foi a oradora de abertura do evento, na terça-feira – , as reuniões são bilaterais e a segurança é de outro tipo, “não é num recinto com milhares de pessoas”.

O presidente executivo agradeceu ainda à PSP e às restantes forças de segurança pelo seu trabalho.

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