À margem da apresentação do projeto "Esposende SmartCity", ao final da tarde, em declarações à Lusa, Benjamim Pereira explicou que a estratégia se assume como "vanguardista", abrangendo várias áreas mas que espera que se saliente pela "capacidade de compreensão" dos novos tempos e das várias gerações.
"Este é um projeto que espero que esteja sempre em construção, que nunca acabe, que se vá sempre desenvolvendo, evoluindo de forma a crescer mas sem nunca esquecer que é feito para a população", disse.
O autarca assume que a estratégia de Esposende é "vanguardista", principalmente na relação com a arte: "A nossa visão de smartcity não se esgota no uso de tecnologias nos campos tradicionais. Queremos inovar e destacar-nos pela arte pública. Queremos provocar inquietação a quem cá vive e nos visita", apontou.
Benjamim Pereira destacou três vertentes do projeto no pilar da arte e tecnologia: "Temos uma aplicação que quem instala vai saber por onde está a passar, qual a história, que espetáculos estão disponíveis, locais de interesse tudo. Queremos que quem não está em Esposende sinta pena de não estar", referiu.
A "provocação" pela arte começa logo no dia do lançamento do projeto, hoje, com a apresentação de uma instalação artística ambiental, da autoria de Pedro Tudela e Miguel Carvalhais.
Segundo informação da câmara de Esposende, "o conceito smartcity tem como pilares a Sustentabilidade, Pessoas, Território e Arte, e como grande propósito a qualidade de vida das populações"
Em causa está a aplicação da tecnologia em "projetos estruturantes em áreas decisivas como ambiente, mobilidade, energia, cultura e património e reabilitação urbana".
O projeto "Esposende SmartCity" é composto por cinco eixos: Esposende cidade Analítica, Esposende cidade Resiliente, Esposende cidade Preditiva, Esposende cidade de Conhecimento e Educação e, ainda, Esposende Território Criativo.
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