Trata-se do primeiro voo do foguetão que permitirá à Europa recuperar o acesso autónomo ao espaço.
O lançamento, feito da base espacial europeia, em Kourou, na Guiana Francesa, foi transmitido em direto pelo canal de televisão da Agência Espacial Europeia (ESA), que tem competência para certificar voos de novos aparelhos.
O Ariane 6 sucede ao Ariane 5, que fez o seu último voo em julho de 2023, e foi construído pela empresa francesa Ariane, que irá operar os voos comerciais.
Entre os vários pequenos satélites que seguem a bordo do foguetão está o ISTSat-1, construído por estudantes e professores do Instituto Superior Técnico (IST).
Trata-se do primeiro nanossatélite concebido por uma instituição universitária portuguesa e o terceiro satélite português a ser enviado para o espaço, depois do nanossatélite Aeros MH-1, em março, e do microssatélite PoSat-1, em 1993, que envolveram a participação de empresas.
O ISTSat-1 servirá para testar a viabilidade dos nanossatélites para detetar aviões em zonas remotas.
É com a gama de foguetões Ariane 6 que a ESA pretende enviar em 2026 a sonda espacial Plato, que irá “fotografar” milhares de estrelas e procurar planetas semelhantes à Terra. A missão tem participação científica portuguesa, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
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