O ministro das Comunicações, Peter Agovaka, que apresentou a proposta de banir temporariamente o Facebook junto com Sogavare, declarou ao Solomon Times que a medida responde a “linguagem abusiva contra ministros e o primeiro-ministro”, bem como ameaças e possíveis problemas de difamação.
Apesar do bloqueio do Facebook, que tem cerca de 120 mil utilizadores nas Ilhas Salomão, a maioria jovens, o ministro da Comunicação garantiu aos ‘media’ que respeitará a liberdade de imprensa e permitirá que operem normalmente.
O Governo de Sogavare foi recentemente criticado pela oposição por não revelar os destinatários dos fundos de estímulo económico, por suspeitar que tenham recebido favores políticos, ou a relação do Executivo com a China, entre outros assuntos.
As Ilhas Salomão, que não possuem legislação para regular as redes sociais ou crimes cibernéticos, é mais um na lista de países que determinaram a censura parcial ou total do Facebook, como a China, Coreia do Norte, Síria e Irão.
Este arquipélago do Pacífico, independente do Reino Unido desde 1978, tem uma população de mais de 650.000 habitantes.
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