O resultado líquido, apesar de ter registado um acréscimo, contou já com algum efeito da pandemia da covid-19, refere o gigante tecnológico norte-americano em comunicado.

A faturação, entre outubro de 2019 e março de 2020, ascendeu a 124.069 milhões de dólares, mais 3% que os 120.000 milhões contabilizados no anterior exercício fiscal.

Os acionistas da Apple embolsaram 7,63 dólares por ação, contra 6,70 em idêntico período do ano passado.

Os resultados hoje apresentados escondem, no entanto, a tendência observada nos negócios da empresa quanto à queda nas vendas de iPhones, Macs e iPads em todo o mundo, que foi contrabalançada com a vendas outros serviços e tecnologia utilizada devido ao confinamento causado pela pandemia da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (61.717) e mais casos de infeção confirmados (mais de um milhão).

Seguem-se Itália (27.967 mortos, mais de 205 mil casos), Reino Unido (26.711 mortos, mais de 171 mil casos), Espanha (24.543 mortos, mais de 213 mil casos) e França (24.087 mortos, mais de 167 mil casos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.