Apresentada no congresso mundial de tecnologia móvel que termina hoje em Barcelona, a tecnologia usa os dispositivos criados principalmente para jogos e vira-os para o tratamento de fobias e outros problemas num ambiente seguro.

Uma das técnicas da psicoterapia cognitiva é confrontar quem sobre de fobias com aquilo que lhe provoca medo, mas num ambiente virtual, fácil de controlar. O que se consegue com óculos de realidade virtual é, por exemplo, colocar quem não consegue falar em público no ambiente de uma sala cheia de gente.

O diretor da empresa lituana Telesoftas disse à agência Efe que usar esta tecnologia põe estas terapias num novo patamar, conseguindo tornar visível o que até agora eram exercícios de imaginação sugeridos aos pacientes.

Outra empresa, a catalã Psious, lançou-se nas aplicações terapêuticas da realidade virtual porque um dos seus trabalhadores sofria de fobia de andar de avião.

As aplicações informáticas podem ser carregadas em vários modelos de capacetes de realidade virtual, num processo sempre acompanhado e controlado por psicoterapeutas, que frente a um computador definem o que se passa na simulação.