“Se estivéssemos num local do espaço que não fosse a Terra, estes planetas não pareceriam estar alinhados”, afirmou Alphonse Sterling, astrofísico do Marshall Space Flight Center da NASA, em comunicado.
Os alinhamentos de seis planetas ocorrem com pouca frequência, dependendo da órbita e da posição de cada planeta visto da Terra.
Apesar disso, o mesmo alinhamento aproximado de seis planetas poderá ser visível, ainda este ano, horas antes do amanhecer de 28 de agosto e, novamente, em 18 de janeiro de 2025.
“Não é invulgar ver dois ou três alinhados, mas seis deles alinhados desta forma é invulgar”, explicou o responsável.
É provável que o alinhamento planetário seja mais visível 30 a 60 minutos antes do nascer do sol, olhando para leste a partir de um ponto alto e escuro, com poluição luminosa mínima e uma visão desobstruída de todo o horizonte.
Os planetas Marte e Saturno serão identificáveis a olho nu, e Mercúrio e Júpiter também serão visíveis perto do horizonte.
No entanto, para acrescentar Neptuno e Urano ao alinhamento será necessário utilizar um telescópio ou binóculos de alta potência.
O alinhamento de seis planetas é mais comum do que um alinhamento planetário completo, no qual, todos os oito planetas do sistema solar da Terra pareceriam cair em formação aproximada no mesmo lado do Sol.
Tendo em conta todos os fatores envolvidos, incluindo o plano orbital, a velocidade e a distância de cada planeta, as estimativas sugerem que demoraria mais de 300 mil milhões de anos a ocorrer uma vez.
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