"A SIE (Sony Interactive Entertainment) esforça-se para garantir um alto nível de satisfação dos seus clientes e, por consequência, vamos começar a oferecer reembolsos [aos jogadores]", anunciou a Sony esta sexta-feira em comunicado.
O jogo, criado pelo estúdio CD Projekt RED e lançado mundialmente em 10 de dezembro, será retirado da loja online "até novo aviso".
Cyberpunk 2077, um videojogo passado num mundo distópico muito esperado, leva ao limite o que é tecnicamente possível para as consolas atuais, de acordo com a imprensa especializada. O jogo foi bem recebido pela crítica (87 em 100), de acordo com o site metacritic.com, mas o mesmo não se verifica com os seus utilizadores (7.0 em 10).
Muitos criticam os seus erros e bugs e alguns jogadores sugerem aos consumidores que ainda não adquiriram o jogo a esperem alguns meses até o comprar, na esperança que os problemas sejam resolvidos durante os próximos tempos.
O lançamento do jogo foi adiado diversas vezes neste ano e os criadores viram-se obrigados a colocar alertas no arranque do jogo quando um dos críticos sofreu um ataque epilético ao jogar.
O estúdio CD Projekt RED pediu desculpas na segunda-feira e prometeu "resolver os bugs" com correções anunciadas para janeiro e fevereiro, com o objetivo de "melhorar a experiência" do jogo. A empresa também propôs reembolsar os jogadores que não queiram esperar.
O presidente do estúdio, Adam Kicinski, anunciou que o jogo teve oito milhões de pedidos antecipados de compra, o que classificou de "resultado fenomenal" e garantiu também que o jogo "funciona muito bem na maioria das configurações".
De acordo com as estimativas do banco polaco BOS, o orçamento do Cyberpunk 2077, baseado num jogo criado pelo americano Mike Pondsmith, foi de 331 milhões de dólares (270 milhões de euros), o que o torna um dos videojogos mais caros da história.
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