O Twitter explicou que decidiu libertar estes dados para facilitar o trabalho dos investigadores que tentam perceber o modo operacional destes ‘trolls’, a designação como são conhecidas organizações que promovem polémicas e ações de desinformação (‘fake news’) nas redes sociais.
Estas organizações são suspeitas de disseminar notícias falsas para influenciar processos eleitorais, como foi o caso das últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2016.
“Colocamos estes dados disponíveis com o objetivo de incentivar a pesquisa e as investigações sobre estes comportamentos por investigadores e professores de todo o mundo”, explicaram Vijaya Gadde e Yoel Roth, da área de segurança da rede social Twitter, citados pelas agências internacionais.
O Twitter precisou que encerrou várias centenas de contas manipuladas por organizações oriundas da Rússia ou do Irão, destacando que os dados hoje libertados estavam relacionados com 3.841 contas controladas a partir do território russo e outras 770 contas geridas a partir do território iraniano.
No total, estas contas geraram mais de 10 milhões de ‘tweets’ e mais de dois milhões de fotografias e vídeos desde 2009.
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