Como te chamas e o que fazias antes de seres empreendedor?
Chamo-me Weronika (com W e K!) Figueiredo. Trabalhei muitos anos na Jerónimo Martins, nas áreas de marketing e comunicação. Os primeiros passos na área de empreendorismo dei ainda antes de me juntar ao projeto Doinn - durante dois anos estive a gerir uma pequena empresa na área de e-commerce.
Como é que a tua startup vai mudar o mundo?
Já está a mudar, criando valor! Ajuda os agentes ativos da economia partilhada a profissionalizar o seu serviço e a poupar tempo. A ideia é que se possam centrar nas áreas que criem maior valor acrescentado à sua atividade, delegando na Doinn as tarefas operacionais, como a limpezas, lavandaria, ou check-in. Tudo através de uma plataforma online.
Já pagas o teu salário?
Meu - ainda não; mas de uma boa parte da equipa - sim. E é esta equipa que faz crescer o negócio.
Quantas horas trabalhas por dia?
Nunca deixo de trabalhar a 100%, mas diria que oito a 10 (muitas das vezes aos fins de semana). O facto de ser cofundadora da Doinn traz uma responsabilidade adicional e nunca deixo de pensar em novas formas de melhorar o nosso produto e conquistar mais clientes. Mas, como se costuma dizer, quem corre por gosto não cansa.
O que deixaste de fazer para ser uma empreendedora com sucesso?
Tive que deixar alguns projetos pessoais e terminar a minha atividade anterior para me dedicar a 100% a este projeto.
O que passaste a fazer para ser uma empreendedora de sucesso?
Consolidei os meus skills de trabalhar em equipa e aprendi (ainda estou a aprender) a gerir o stress. E, claro, nunca antes a palavra “multitarefas” fez tanto sentido na minha vida. É muito normal, num mesmo dia de trabalho, desenvolver trabalhos em áreas distintas!
Ter uma startup está na moda ou o mundo está mesmo a mudar?
O mundo está mesmo a mudar.
Se fosses patrão de uma grande empresa, o que dizias a ti próprio para te convencer a trabalhar nessa empresa em vez de uma startup?
Oportunidade de ter impacto real (positivo!) na vida de muitas pessoas.
Qual é o teu ídolo dos negócios ou da tecnologia?
Bill Allen (CEO da Boeing nos anos 40/50), porque gosto de pessoas low-profile que têm uma visão, mas sabem ouvir outros (não necessariamente fazer o que outros dizem) e não se perdem em objetivos a curto prazo. Talvez não sejam os meus ídolos, mas gosto muito de trabalhar e aprender com os restantes cofundadores da Doinn: Noelia, Nuno e Rodrigo.
És vegan, fazes meditação ou apenas vês televisão e passeias o cão ao fim do dia?
:-) Tenho um marido fantástico, dois filhos pequenos e sempre que possa tento viver uma vida tranquila em família. Gosto de DIY (costuro) e tento não ser muito consumista, faço ioga de vez em quando, mas não o suficiente.
Numa só frase, o que dirias - mesmo - num elevador para convencer alguém a investir na tua empresa?
Respondemos a uma necessidade real no mercado em crescimento; vendemos e crescemos de um mês para outro.
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