Segundo vários meios de comunicação dos EUA, a YouTube também teria chegado a acordo com a Sony Music. Solicitado pela AFP a comentar, esta marca recusou-se a prestar declarações, tal como a YouTube.
Em maio, a YouTube já tinha concluído uma parceria com o terceiro grande operador de música, o Warner Music Group.
Estes três acordos acontecem após anos de protestos da indústria musical, que criticava a YouTube de pagar às editoras e aos artistas apenas uma ínfima parte das receitas obtidas com os vídeos musicais colocados em linha na sua plataforma.
Constituem também um preâmbulo ao lançamento de um serviço de difusão musical em linha por assinatura, esperado para o início de 2018, segundo vários meios norte-americanos.
A plataforma já oferece o serviço YouTube Music e a oferta por assinatura YouTube Red mas prevê, segundo a imprensa norte-americana, uma oferta enriquecida que seria mais próxima da dos grandes operadores de emissões, com uma melhor taxa de renumeração.
O presidente da Universal, Lucian Grainge, citado em comunicado divulgado na terça-feira, qualificou o acordo como “importante passo em frente”, que prevê nomeadamente “uma compensação financeira aumentada para os serviços por assinatura e gratuito com publicidade”.
Este contrato “reforça o compromisso da YouTube com a gestão dos direitos musicais na plataforma”, acrescentou.
Depois do anúncio do acordo entre a Warner e a YouTube, em maio, o presidente da Warner, Stephen Cooper, argumentara que as margens de manobra das editoras estavam limitadas. “Mesmo que a YouTube não tivesse as autorizações, a nossa música estaria sempre disponível (na plataforma), mas sem qualquer contrapartida financeira”, adiantou então.
A YouTube chega tarde a este mercado, já ultra concorrencial e dominado pela Spotify, que reivindica 60 milhões de assinantes, à frente da Apple Music, que garante contar com 27 milhões.
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