Iniciativa do barítono russo Sergei Leiferkus, que assume a direção artística com o pianista Adriano Jordão, o concurso foi “pensado como ‘montra’ para os mais promissores entre os novos valores do canto operático”, e está aberto a candidatos de todo o mundo e de todas as tipologias vocais, entre os 18 e os 32 anos, disse à agência Lusa fonte da organização.
O concurso decorre de 6 a 14 de abril próximo, em locais como a Casa das Histórias Paula Rego, o Centro Cultural de Cascais e o Casino do Estoril, no concelho de Cascais.
A final realizar-se-á no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), e os concorrentes serão acompanhados pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.
O vencedor receberá um prémio no valor de 30.000 euros, e a possibilidade de atuar em diferentes palcos internacionais.
Sergei Leiferkus presidirá ao júri internacional, que incluirá os diretores de ‘casting’ da Ópera de Viena e da Ópera da Baviera, respetivamente, Robert Körner e o violinista norte-americano Erik Malmquist, assim como os diretores artísticos do TNSC, Ivan van Kalmthout, e da Ópera Nacional da Sérvia/Novi Sad, Aleksandar Nikolić.
O júri integra ainda "cantoras de grande carreira e experiência internacionais e, ao mesmo tempo, ligadas a importantes teatros e instituições de ensino em Berlim e em Kiev”, como a soprano russa Anna Samuil, solista do ensemble da Ópera Estatal de Berlim e professora de Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, também na capital alemã, e a soprano de coloratura ucraniana Maria Stefyuk.
Adicionalmente, o TNSC “compromete-se a contratar o vencedor do ‘Grand Prix’ do Concurso para a sua temporada lírica ou sinfónica, ao passo que o Teatro Nacional da Sérvia assume o compromisso de contratar um dos laureados para a sua temporada de ópera”, segundo o documento de apresentação do concurso, ao qual a Lusa teve acesso.
O Concurso Internacional de Canto de Cascais pretende “reforçar o perfil global da vila de Cascais”, tendo a “ambição de se tornar rapidamente num dos mais prestigiados concursos de canto do panorama lírico internacional”, lê-se no mesmo documento.
É corganizado pela Associação CIVOC - Concurso Internacional de Canto de Cascais e a Câmara de Cascais, e conta com o apoio da Égide - Associação Portuguesa das Artes, da Fundação D. Luís I, da Fundação Millennium BCP, do Casino Estoril e do TNSC, como parceiro institucional.
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