Criada por Deborah Cahn (escreveu e produziu episódios de "Os Homens do Presidente" e "Homeland - Segurança Nacional"), é um drama político contemporâneo de oito episódios sobre a transcendência e longevidade das relações — entre países e pessoas — num estilo que faz lembrar "Madam Secretary" e "Os Homens do Presidente".

A história segue Kate Wyler (Keri Russell, que vimos em "The Americans"), uma diplomata norte-americana quem tem de conciliar o seu novo trabalho como embaixadora do Reino Unido em plena crise internacional com o seu conturbado casamento com um político conceituado (interpretado por Rufus Sewell, o John Smith de "The Man in the High Castle").

Ao Tudum, a showrunner Deborah Cahn não tem dificuldade em explicar o que a motivou a escrever sobre os bastidores da diplomacia e em particular sobre uma mulher destemida e direta como Kate Wyler: na sua opinião, os embaixadores são os verdadeiros super-heróis. E recorda o momento exato em que se apercebeu disso. Foi durante os tempos de "Homeland - Segurança Nacional", em que no início de cada temporada os responsáveis pela série podiam passar uma semana em Washington, D.C. a falar com uma fileira de peritos do mundo político, de jornalistas a generais, de especialistas em política externa a embaixadores.

"Quando a primeira [embaixadora] entrou, ela sentou-se, falou connosco e fiquei espantada. Tinha um ar tão educado e despretensioso e, se me tivessem dito que era bibliotecária, eu teria acreditado. Depois começou a falar sobre a sua carreira e foi de cortar a respiração. As histórias são de cortar a respiração, cheias de ação e muito à Carrie Mathison [a personagem de Claire Danes em "Homeland - Segurança Nacional"], e ninguém as conhece", explica.

"Este tipo de trabalhos, quando bem feitos, são completamente invisíveis. E tudo o que ouvimos é: Ó, embaixadores, eles vão e bebem champanhe em sítios chiques. Há tanta coisa a decorrer nas sombras. Não necessariamente secretas, mas que não são muito do interesse do público. E eu senti que aquela mulher era uma super-heroína num fato. Anda por aí a salvar o mundo, a desviar-se de balas e a fazer tudo isso com uma chávena de chá de porcelana na mão. E eu não estava à espera disso", conclui a criadora da série da Netflix.

Mas nem só de política internacional se fez este episódio do podcast Acho Que Vais Gostar Disto, pois ainda reservámos uns minutinhos para falar de "Barry" (HBO Max), "Love & Death" (HBO Max), "Plim! Passa lá na Agência" (Comédia de Salvador Marinha), o regresso dos D’ZRT, "Watch.tm" (o novo projeto de Pedro Teixeira da Mota) ou o novo disco de Richie Campbell ("Heartbreak & Other Stories").

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