Em comunicado, a academia que entrega os Óscares admitiu que “implementar qualquer novo prémio nove meses depois do começo do ano cria desafios para filmes que já foram lançados”, acrescentando que continua “ativamente empenhada em discussões” para examinar e procurar contributos adicionais em relação a esta categoria.
“Houve uma série de reações à introdução do novo prémio e reconhecemos a necessidade de mais discussão com os nossos membros. Fizemos mudanças aos Óscares ao longo dos anos – incluindo neste – e vamos continuar a evoluir”, afirmou a presidente executiva daquele órgão, Dawn Hudson.
Na sequência do anúncio, no começo de agosto, de uma nova categoria destinada a “Filmes populares”, sem critérios definidos, as reações não tardaram em fazer-se ouvir, com dezenas de membros da academia e figuras ligadas ao cinema em geral a expressarem o seu descontentamento.
O comunicado de hoje confirma, no entanto, que a próxima cerimónia dos Óscares, em 24 de fevereiro de 2019, vai ter uma duração de três horas e entre seis a oito categorias vão ser entregues durante intervalos comerciais, ou seja, não vão ter transmissão televisiva em direto.
As categorias que vão ficar de fora da transmissão em direto serão rotativas.
A cerimónia deste ano, que distinguiu “A forma da água”, de Guillermo del Toro, com o Óscar de “Melhor filme”, foi a menos vista de sempre.
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