"Depois de uma minuciosa análise, que incluiu uma extensa apresentação de protocolos corrigidos e controlos mais ambiciosos, a academia decidiu continuar a trabalhar com a PwC", afirmou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, numa mensagem enviada aos membros da organização, à qual a agência France Press teve acesso.
Apesar de manter a parceria de 83 anos com aquela consultora, a academia decidiu proibir o uso de telemóvel aos dois funcionários que, nos bastidores da cerimónia dos Óscares, ficam encarregados dos envelopes com os nomes dos premiados.
A partir de agora haverá ainda uma terceira pessoa da consultora a verificar a entrega correta dos envelopes e um responsável superior da PwC também nos bastidores da cerimónia.
As mudanças foram decididas depois de uma polémica na cerimónia deste ano dos Óscares, em fevereiro, com a troca de envelopes quando chegou o momento de anúncio do prémio para melhor filme.
Os atores Warren Beatty e Faye Dunaway anunciaram "La La Land", nome que estava escrito num envelope com o Óscar de melhor atriz (para Emma Stone), em vez de "Moonlight", e a troca acabou por manchar não só a cerimónia como toda a história de atribuição dos prémios de cinema.
A consultora PwC assumiu responsabilidades pelo erro, uma vez que um dos funcionários admitiu ter estado distraído a utilizar o telemóvel, nos bastidores, e que trocou a entrega do envelope correto.
A Academia já tinha anunciado anteriormente que os dois funcionários da PwC, Brian Cullinan e Martha Ruiz, não voltarão a participar na cerimónia dos Óscares.
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