Alexandre Pascoal, presidente do conselho de administração do Teatro Micaelense – Centro Cultural e de Congressos, declarou hoje, na apresentação da programação, que se pretende desta forma promover uma associação à digressão que António Zambujo vai realizar nas nove ilhas dos Açores, alimentada pelo seu repertório, a par do cancioneiro tradicional açoriano.
Além do concerto do cantor a 02 de maio, o Teatro Micaelense recebe a 12 de maio a Banda Harmónica Mosteirense, que apresenta um concerto sob a direção do músico Luís Gil Bettencourt, acompanhado nas orquestrações por Antero Ávila.
A sala de espetáculos de Ponta Delgada volta a promover o ciclo dedicado ao filme de uma vida, em parceria com o 9500 Clineclube, uma oficina de cinema de animação, bem como um concerto de música creoula com os músicos Bau, Jenifer Solidade e Stephan, que tocam o chorrinho, bossa e jazz.
A programação trimestral contempla ainda o regresso de Salvador Sobral, da iniciativa leituras dramáticas com textos dos vencedores dos concursos da Inatel para textos de teatro, assim como da mostra de cinema contemporâneo, em parceria com o consulado sueco em São Miguel, e o 9500 Cineclube, que contempla duas películas.
A Companhia Nacional de Bailado vai apresentar o espetáculo “A perna esquerda de Tchaikovsky”, escrito e dirigido por Tiago Rodrigues sobre a memória do corpo da antiga primeira bailarina da companhia Barbora Hruskova, que conta com a presença musical de Mário Laginha, em palco a interpretar a música original que compôs para este espetáculo.
O Teatro Micaelense vai receber, à semelhança de anos anteriores, mais uma edição de Violas do Atlântico que pretende divulgar a viola de arame, indo contar com a presença de Chico Lobo e da sua viola caipira, que se associa a Rafael Carvalho, na viola da terra, dos Açores.
A sala de espetáculos dos Açores retoma ainda a parceria com o festival Walk&Talk, através da presença de Gustavo Ciríaco, entre outros artistas.
Ainda no âmbito do festival vai estar em cena “Tu de quem és”, uma peça de Nuno Costa Santos e Alexandre Borges, que será interpretada por Miguel Damião e Graça Moniz, tendo todos eles em comum serem açorianos residentes em Lisboa, que fazem assim uma incursão artística pelas suas raízes insulares.
Alexandre Pascoal anunciou, entretanto, que vai avançar a nova identidade gráfica do Teatro Micaelense, que resulta da “necessidade de inovar” face às mutações em curso, apontando-se também que a sala de espectáculos vai ter um novo ‘site’, indo o espaço público ser alvo de uma reorganização.
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