O filme é uma adaptação do livro de memórias homónimo da ativista cambojana Loung Ung e retrata a vida no Camboja sob o regime do Khmer Vermelho. Loung Ung foi uma das sobreviventes do genocídio perpetrado entre 1975 e 1979 pelo regime de Pol Pot, que resultou na morte de perto de três milhões de pessoas.
O comité de seleção do Camboja justifica a escolha do filme de Angelina Jolie por ser um “drama catártico” que recupera “memórias muitas vezes esquecidas”.
Distribuído pela plataforma digital Netflix, “First they killed my father” foi exibido no Festival de Cinema de Toronto, que terminou no fim de semana.
Nascida nos Estados Unidos em 1975, Angelina Jolie tem cidadania cambojana desde 2005. O filho mais velho, adoptivo, nasceu no Camboja e entra no filme como produtor executivo.
Numa entrevista recente à agência Associated Press, a atriz e realizadora disse que fez o filme para “ajudar o país a falar” sobre o passado.
O prazo de candidaturas dos países a uma nomeação para o Óscar de melhor filme estrangeiro termina a 02 de outubro.
Portugal candidata-se a uma nomeação com o filme “São Jorge”, de Marco Martins.
A 90.ª cerimónia dos Óscares está marcada para 04 de março de 2018, enquanto a dos Goya realiza-se a 03 de fevereiro.
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