Em comunicado publicado na sua página da Internet, a organização do Boom Festival, explica que a pandemia da covid-19 está a ter "sérias repercussões" na organização e na comunidade 'boomer', impondo várias limitações à produção e logística do festival, além de viagens restritas por um período indeterminado, pelo que são assim “obrigados a tomar uma decisão imediatamente".
"Essa pandemia exige um comportamento ético e responsável. Guiados por nossos princípios, especialmente os do humanismo e da unidade, para preservar a saúde pública, os 'boomers' e o espírito boom, seguindo as diretrizes (...) aplicáveis a todos os eventos em Portugal (…), somos forçados a reagendar a edição do Boom Festival 2020 para o verão de 2021. Portanto, a 13.ª edição do Boom Festival acontecerá de 22 a 29 de julho (Lua Cheia)", lê-se na nota.
A organização adianta ainda estar convicta de que antes de julho de 2021 não será possível fornecer as condições de saúde e segurança necessárias para realizar o Boom Festival.
A organização esclarece também que os portadores de bilhete do Boom 2020 podem participar no evento em 2021: "Todos os serviços (Boom Bus, Tipis, barracas de papelão) adquiridos pelo titular do bilhete também são válidos para o Boom 2021. Tudo isso é feito sem custos adicionais".
No caso de o portador de bilhete para o evento de 2020 não poder participar no Boom Festival 2021, a organização promete criar uma plataforma na qual os 'boomers' podem colocar os ingressos para venda.
Contudo, adianta que ainda não é possível definir uma data para o lançamento dessa plataforma.
"Essa plataforma só será disponibilizada quando a situação normalizar e os países ao redor do mundo não estiverem mais em estado de emergência. Isso é para garantir que o processo seja o mais justo possível e que todos os 'boomers' possam ter acesso em condições de igualdade", sublinham.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).
Comentários