A curta de animação, com produção do Bando À Parte e Rodrigo Areias, foi feita com recurso a gravura e combina relatos reais e uma narrativa ficcionada em torno do abandono do interior do país, através daqueles que continuam a resistir.
“António 1, 2, 3″, do brasileiro a residir em Portugal Leonardo Mouramateus venceu o prémio de Melhor Longa-metragem, arrecadando também o prémio do Júri de Imprensa, pela “arquitetura narrativa original” e pelo facto “de o filme não seguir um modelo ou referência óbvios”, informou a organização, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
O filme “Quem é Bárbara Virgínia”, de Luísa Sequeira, venceu o prémio de Melhor Documentário, “Última Chamada”, de Sara Barbas, o de Melhor Animação, e “Humores Artificiais”, de Gabriel Abrantes, o de Melhor Curta.
O realizador Marco Martins leva para casa o Prémio Don Quijote, da Federação Internacional de Cineclubes, pelo “modo artístico de mostrar o problema social europeu” no filme “São Jorge”.
O filme arrecadou também os prémios de melhor ator principal (Nuno Lopes) e secundário (José Raposo).
Segundo a organização, o Prémio Revelação do festival Caminhos é entregue a Mauro Soares “pela intensidade da personagem” a que deu vida no filme “António 1, 2, 3″.
André Simões e Leonor Noivo recebem o prémio de Melhor Argumento Original para o filme “Tudo o que Imagino”.
Já na seleção Ensaios (destinada a filmes produzidos em contexto escolar ou académico), o prémio principal foi para Tiago Amorim com “78.4 FM”, pela “forma “forma inteligente de contar uma história de amor e de perda, de sonho e de sucesso”.
Na secção internacional dos Ensaios, venceu Clara Stern, da Academia de Cinema de Viena, com “Waiting Time”, referiu a organização.
A 23.ª edição do festival Caminhos do Cinema Português decorreu entre segunda-feira e hoje, contando com a exibição de mais de 50 filmes na seleção principal, entre animação, curtas ficção, curtas documentário, longas ficcionais e documentário.
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