“A reinvenção dos dias” junta imagens recolhidas a partir da atividade humana diversa da habitual que brotou em torno do Mosteiro da Batalha, quando a pandemia obrigou ao encerramento de portas. E, na reabertura, o fotógrafo registou também o comportamento dos primeiros visitantes, sujeitos às novas regras de segurança.

“Apontei a objetiva a espaços habituados a multidões vindas das sete partidas do mundo, como o mosteiro da Batalha, (onde jaz D. Pedro, o Infante das Sete Partidas), documentando a realidade imposta pelo vírus”, explica José Luís Jorge na abertura do livro disponibilizado gratuitamente na página do Mosteiro na internet.

De portas encerradas e sem turistas, o monumento assistiu aos amplos espaços que o rodeiam ser “invadidos” pela população.

“O lajedo envolvente — em especial ao final da tarde —, animava-se com jogos de futebol familiares, transformava-se em pista de skate e de patins, recebia caminhantes e ciclistas ou era palco de coisas mais ‘sérias’, aulas de karaté, ou treinos de desportistas profissionais, sempre atentos à forma física, apesar da interrupção das competições em que participavam”, nota o autor de “A reinvenção dos dias”.

Depois, quando reabriram as portas do histórico edifício Património da Humanidade e os turistas começaram a regressar timidamente, “tornou-se indispensável manter uma distância de segurança entre visitantes e todos se metamorfosearam em Zorros, máscaras a delinear as faces”.

Afinal, “novas formas de estar e de visitar, parte do processo de reinvenção dos dias que todos experimentam”, conclui.

Para o diretor do Mosteiro, que também assina um texto no livro, “A reinvenção dos dias” fixa “dias singulares, no tempo das nossas vidas” que “ficam para o futuro, na maneira como foram vividos e reinventados pelas ‘pedras vivas’, que somos todos nós”.

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