Joan Didion, norte-americana, é autora de romances, obras de não ficção, peças de teatro e filmes. O seu estilo jornalístico, que o New York Times descreveu como «elegante, sofisticado e irónico», fez dela uma das vozes literárias que melhor revelou a identidade da América do seu tempo.
Um dos seus livros mais icónicos é "O Ano do Pensamento Mágico", finalista do Prémio Pulitzer e que lhe o National Book Award. Na obra, a autora descreve o ano mais transformador da sua vida. Aquele em que, uns dias antes do Natal, a sua única filha, Quintana, adoece com o que a princípio aparentava ser uma gripe, depois uma pneumonia e a seguir um choque séptico total. Foi posta em coma induzido e com apoio de vida. Dias depois, na antevéspera do ano novo, é o seu marido que, enquanto jantavam e conversavam, tem um choque coronário que se revela fatal.
O New York Times descreve o livro como sendo “de uma honestidade devastadora" e "um magnífico retrato sobre a perda, a mágoa e a tristeza, pintado ao detalhe, e sem vacilar, com o olhar cirúrgico da autora”. Já a The New Yorker acrescenta que o livro “nos fala acerca da forma como nos conseguimos superar e seguir em frente. É também uma homenagem a um casamento extraordinário.”
Conhecida pela sua escrita honesta e desarmante, Joan Didion usa a sua experiência pessoal para descrever algo que é tão universal a todos: a dor da perda e a necessidade de superar, viajando pelas memórias de um casamento enquanto trata do funeral do marido ou visita a filha no hospital.
Junte-se à conversa sobre este livro (onde também falaremos da obra A Única História, de Julian Barnes) já no dia 25 de fevereiro, pelas 21h, com a convidada especial Inês Maria Meneses. Para participar basta preencher este formulário.
Pode também juntar-se ao grupo no Facebook do É Desta Que Leio Isto onde os seus membros, mais de mil, discutem estes e outros temas.
Comentários