De acordo com informação disponível no ‘site’ da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), o Ministério da Cultura fixou para este ano 12 bolsas de 12 meses e outras 12 de seis meses, para serem entregues a 24 autores selecionados de um total de 222 candidaturas.
Os 12 candidatos selecionados para receberem bolsas de criação literária para um ano foram Mariana Pita Ferreira, Gonçalo Santos Duarte e Ana Biscaia, em banda desenhada, Ana Teresa Pereira, Daniela Leitão, Ana Mafalda Valente e Ana Margarida Carvalho, em ficção narrativa, Diogo Teixeira e Isabel Nery de Oliveira, em literatura para a infância e juventude, e Ricardo Marques, João Concha e Nuno Machado de Moura, em poesia.
Os 12 autores contemplados com bolsas de meio ano foram André Murraças, Miguel Branco e Sarah Mirella Adamopoulos, na área da dramaturgia, Frederico de Melo d'Ornellas Pedreira, Maria Antónia Oliveira e Matilde Campilho, em ficção narrativa, Mina Mariova Anguelova e Rui Coelho, em literatura para a infância e juventude, e Andreia Carina Faria de Sousa, André Osório, Maria Brás Ferreira e Alice Neto de Sousa, em poesia.
O valor de 270 mil euros será distribuído pelas 12 bolsas anuais, com 15 mil euros cada (num total de 180 mil euros), e pelas 12 bolsas semestrais, com 7.500 euros cada (num total de 90 mil euros).
O júri foi presidido pela professora universitária Paula Morão e constituído pela também professora Teresa Sousa Almeida, pelo especialista em banda desenhada Marcos Farrajota, pelo escritor Fernando Pinto do Amaral, pelo dramaturgo José Maria Vieira Mendes e pela escritora Maria Teresa Maia González.
Os critérios de avaliação foram guiados pela seguinte ponderação: domínio da língua (20%), qualidade literária e estética do projeto (45%), trabalhos de natureza literária já realizados (25%) e adequação ao tempo da bolsa (10%).
Segundo o júri, “os restantes candidatos não foram selecionados para proposta de Bolsa de Criação Literária porque, na ponderação dos diversos elementos e dado o número limitado de bolsas a atribuir, mereceram uma avaliação menos elevada por parte do júri”.
As bolsas de criação literária são atribuídas a pessoas singulares, de nacionalidade portuguesa, e que escrevam em português.
De acordo com o regulamento vigente, o valor da atribuição de bolsas de criação literária é fixado anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da Cultura, sob proposta da DGLAB, que também propõe a composição do júri.
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