Ao todo, serão 138 as récitas, sobretudo no Teatro Rivoli e no Teatro Campo Alegre, com um total de 65 espetáculos, 31 deles de companhias da cidade, além da estreia de 10 peças internacionais em Portugal, numa programação hoje apresentada ao público.
Entre as 24 coproduções contam-se 15 com estruturas do Porto, num programa que arranca com “La Fiesta”, o regresso do espanhol Israel Galván após “Fla.Co.Men”, apresentado em 2017, a 27 de setembro.
No mesmo fim de semana, a Estrutura apresenta “Party”, enquanto outubro fica marcado, entre outras representações, pela estreia de “Auto-acusação”, desenvolvido por Joana Providência e Maria do Céu Ribeiro, a 04 e 05.
O Festival Internacional de Marionetas do Porto regressa de 11 a 19 de outubro, num mês em que o Teatro Municipal do Porto leva ao Palácio da Bolsa “The dead live on in our dreams”, do iraniano Hooman Sharifi, a 25 e 26 de outubro.
O Teatro Praga traz, no final do mês, a “celebração excessiva e sarcástica” sobre “um atraso crónico do teatro português” que é “Worst Of” (“O Pior de”), com atores como Rogério Samora e São José Correia, para “evidenciar o falhanço disciplinar”, antes da chegada do Fórum do Futuro.
Este ano, o Fórum decorre de 03 a 09 de novembro e traz um programa com debates, conferências e performances que pretende “problematizar processos de ocupação cultural e territorial ao longo dos séculos” e nos dias de hoje, num ano em que se assinalam os 500 anos do início da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães.
A questão da ocupação marca, igualmente, uma série de conferências, intituladas “Modos de Ocupar”, a partir de várias peças integradas na programação ao longo dos seis meses, até fevereiro de 2020.
O francês Philippe Quesne traz a Portugal um acidente que é “uma metáfora” para os tempos que correm, com “Crash Park, la vie d’une Île”, enquanto Sara Carinhas apresenta “Limbo” e o mês de novembro encerra, no dia 30, com “Ordinary people”, uma estreia nacional do espetáculo da chinesa Wen Hui e da checa Jana Svobodová.
A companhia O Cão Danado estreia “Manual da falla” a 06 e 07 de dezembro, mês que marca o regresso do Foco Famílias, com espetáculos para todas as idades, mas também “Drama”, do coreógrafo Victor Hugo Pontes.
Em janeiro, o Rivoli comemora o 88.º aniversário com um programa de entrada livre, nos dias 16, 18 e 19, com literatura, teatro, dança, música e circo, já depois de a Companhia Nacional de Bailado apresentar três curtas coreografias do holandês Hans van Manen, “Adagio hammerklavier”, “Short cut” e “In the future”.
“Turismo”, a nova montagem da companhia A Turma e do encenador Tiago Correia, olha para o fenómeno da gentrificação e tem estreia marcada para 31 de janeiro e 01 de fevereiro, à entrada de um mês que, em 15 e 16, terá “10000 gestes”, a estreia nacional de Boris Charmatz.
Ao lado da “floresta coreográfica” que o francês apresenta no Rivoli, em fevereiro, estará em destaque, no Campo Alegre, a peça “Os filhos do colonialismo”, do Hotel Europa.
A programção será ainda atravessada por vários outros festivais, como Queer Porto, Porto/Post/Doc, Porto Design Biennale, Fantasporto e Festival Porta-Jazz.
Além da programação até fevereiro, já conhecida na totalidade, surgem ainda alguns destaques até ao verão de 2020, como “Achterland”, da coreógrafa Anne Teresa de Keersmaeker, “Ein, Zwei, Drei”, pelo encenador Martin Zimmermann, ou o regresso do coreógrafo Raimund Hoghe ao Porto, com “Canzone per Ornella”, já em maio.
Outro dos destaques passa pelo segundo ano de ligação entre o festival Dias da Dança, de 28 de abril a 03 de maio, e o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que se segue.
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