Serão 18 dias de livros no Parque Eduardo VII, em Lisboa. A 90º edição da Feira do Livro de Lisboa (FLL) é em ano de pandemia, mas a celebração faz-se com “a maior oferta editorial de sempre”.
O evento conta com 310 pavilhões, 117 participantes e estão representadas 638 marcas editoriais — a segunda maior edição da história da Feira do Livro de Lisboa.
A FLL foi adiada devido à pandemia da Covid-19 e realiza-se, excecionalmente, em agosto, estendendo-se até setembro. Para garantir a segurança dos visitantes e de todos os que trabalham para fazer a Feira acontecer, o formato foi adaptado.
Note que de 2.ª a 5.ª feira, o horário da FLL é das 12h30 às 22h00, 6ª feira encerra à meia-noite. No fim de semana a abertura é às 11h00, sendo que ao sábado encerra à meia-noite e ao domingo fecha às 22h00.
Circular no recinto da Feira
Uma feira “mais ‘arejada’, com alamedas mais amplas” para que seja mais fácil circular – é como João Alvim, Presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que coorganiza a FLL, descreve o recinto.
João Alvim, diz que a FLL é “exigente todos os anos”, mas que a organização desta edição foi um “desafio acrescido” para que os visitantes se sintam seguros.
A APEL, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, aumentou os espaços de circulação para assegurar o distanciamento social entre as pessoas. Como? Foram dispensadas “infraestruturas consideradas não essenciais” e apostou-se em atividades ao ar livre.
Para chegar à FLL, se vier de metro, a saída é Marquês de Pombal para entrar do lado sul do recinto. Se quiser começar do topo da Feira, a saída de metro que pode ser mais conveniente é a Parque. Prefere autocarro? As carreiras 702, 712, 727, 744, 746 e 748 param todas por perto.
Se vem de carro, tem de seguir em direção ao Marquês de Pombal. Ao optar por ir de bicicleta, fique a saber que terá um parque extra para as estacionar.
Uma vez na Feira, como são as entradas e saídas da FLL? Estão delimitadas zonas para entrar e sair e é feito um controlo de acessos ao recinto. Nas entradas e um pouco por todo o recinto, por exemplo, nos pavilhões dos expositores, há dispensadores de álcool gel. Não se esqueça da máscara individual, já que é obrigatório o seu uso de máscara em todo o recinto - tanto por expositores, como da parte dos visitantes.
Para quem tem mobilidade reduzida, há cadeiras de rodas, cedidas pela Santa Casa da Misericórdia, no pavilhão de informações sul da APEL.
Este ano, o recinto apenas vai permitir que 3300 pessoas permaneçam ao mesmo tempo no recinto. A organização diz que é “um número conservador e com uma ampla margem de segurança para aquelas que são as recomendações da DGS de um distanciamento social de dois metros entre pessoas”. Mas este é um número inicial. No decurso do evento, a lotação poder ser ajustada, “por acordo e sob as orientações da Proteção Civil da CML”.
O Auditório Principal da Feira vai ser, assim, um espaço aberto. E há novidades: dois novos auditórios, também ao ar livre, que estão afastados das alamedas de circulação, junto ao passadiço. É aqui que vão realizar-se algumas das atividades previstas na programação do evento.
Outra medida: este ano deixa de haver lugares sentados nas praças - com exceção para os auditórios.
Comer e beber na Feira também é possível. A organização decidiu reduzir os espaços de restauração e privilegiou o consumo “on the go”.
Hora H
A Hora H, a hora em que uma seleção de livros fica a pelo menos metade do preço, mantém-se, como em edições anteriores. Faça uma listinha de livros lançados há mais de 18 meses e de segunda a quinta-feira, procure-os na Feira. A Hora H funciona na última hora da Feira, ou seja, entre as 21h00 e as 22h00. Mas atenção: a Hora H só começa dia 31 de agosto.
É sempre recomendado que pense em como levar os livros que adquirir – afinal, é uma feira do livro. Mas pode ir descansado porque a FLL tem sacos de papel reutilizáveis. É a continuação de um compromisso para um evento mais amigo do ambiente, em parceria com a The Navigator Company, que disponibilizam 30 mil sacos de papel.
Dar uma nova vida aos livros
De regresso está também a missão “Doe os seus Livros”, uma iniciativa da APEL e do Banco de Bens Doados (BBD). Basta doar livros novos ou usados para que possam ganhar novos leitores. Os livros são encaminhados para as crianças apoiadas por instituições da rede do BBD. Os livros que não estejam num estado que permita a reutilização são encaminhados para a Campanha Papel por Alimentos.
Pode deixar os livros no pavilhão junto à entrada sul do Parque Eduardo VII. Em 2019, esta iniciativa angariou quase onze mil livros, 2500 dos quais manuais escolares.
Aproveitar a FLL ao máximo
A FLL tem múltiplas atividades promovidas pelas editoras e outras entidades que marcam presença. Há apresentações e lançamento de livros, palestras, workshops, sessões de autógrafos e se pretende participar, a organização da feira recomenda a inscrição prévia junto das respetivas editoras.
- Leituras
Logo no dia de arranque da FLL, no pavilhão do Oceanário de Lisboa, na entrada sul da Feira, pelas 14h00, pode assistir à leitura do conto "O Xerife da ria formosa", inserido numa ação de educação ambiental promovida pelo Oceanário. Esta iniciativa repete-se à mesma hora no dia 28 de agosto e de novo dia 29 e 30, às 11h00; 31 de agosto a 4 de agosto às 14h00.
Todos os dias tem a oportunidade de assistir a esta leitura enquadrada na campanha de sensibilização “Vamos salvar os cavalos-marinhos da ria Formosa” e pode consultar a hora na agenda da FLL.
- Debates
Ainda dia 29, tem lugar um debate com Ana Aresta, Presidente da Ilga Portugal, Vasco Araújo e Fátima Santos do CDOC, no Espaço Infantil (Tenda BLX), pelas 18h30.
No ano em que os Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) celebram dez anos, a instituição promoverá 15 debates sobre temas fraturantes da sociedade portuguesa e do que a rodeia. O ponto de partida são livros da Coleção da Fundação, que serão apresentados em primeira mão.
Um exemplo é “Quem nos dá a mão quando estamos isolados?”, um retrato fotográfico do Humberto Brito com textos de Djaimilia Pereira de Almeida, com a participação da socióloga Luísa Lima.
- Sessões de autógrafos
Nas sessões de autógrafos, com distanciamento físico entre leitor e escritor, é obrigatório o uso de máscara – e em todo o recinto. As filas para autógrafos vão ter um número limitado de pessoas e é impossível autografar livros que não tenham sido adquiridos no respetivo dia.
- Apresentações de livros
Dia 30 de agosto, pelas 16h30, o Auditório Sul recebe a apresentação do livro “Dez Grandes Mistérios do Cosmos”, da FFMS. Vão estar presentes os autores Ana Gerschenfeld e José Vitor Malheiros, numa conversa com o físico Vítor Cardoso.
Sexta-feira, dia 5 de setembro, a FFMS apresenta o livro “Cidade Suspensa”, com a presença dos autores Miguel Valle de Figueiredo e Bruno Vieira Amaral e moderação da escritora e jornalista Filipa Melo. Será no Auditório Sul, às 16h50.
Logo a seguir, pelas 18h30, a FFMS também vai apresentar “Um Dia Normal na Era Digital”. Também vão ser apresentados livros como “O que é feito do planeta azul?”, de Teresa Firmino (6 de setembro às 16h15); “Que a Revolução Seja Maior”, de Francisca Gorjão Henriques (6 de setembro às 18h15); “Hábitos Alimentares dos Portugueses”, de Mónica Trunninger e Pedro Graça (dia 11 de setembro às 19h00); “Culatra, ilha com gente dentro”, de Ana Cristina Leonardo (13 de setembro às 17h15) e “Construir um Presente para Ter um Futuro”, de Teresa Martins e Sérgio Anibal (13 de setembro às 18h15).
A FLL está recheada de apresentações de novos títulos. Mesmo em tempo de Covid-19, a Feira é uma altura congregadora no que toca a novidades.
No mesmo dia, dia 5 de setembro, a Gradiva Publicações traz o autor José Rodrigues dos Santos para autografar o seu mais recente romance “Imortal” e conversar sobre o novo livro que será lançado em setembro. Isto na Praça Amarela pelas 15h00. O evento repete-se a 12 de setembro às 15h00.
Dia 12 de setembro às 15:10, o livro "Coisas Muito Giras que Acabam por Suceder”, de Tiago Dores, membro fundador dos Gato Fedorento, é apresentado no auditório sul.
- Música na FLL
Já a Santa Casa da Misericórdia volta a trazer ao Parque Eduardo VII diferentes sonoridades. A terem lugar, na sua maioria, no Auditório Sul, estão programados diversos concertos com música dos mais variados estilos. Desde o saxofonista Mark Cain, que traz ambientes de jazz/smooth e nu-jazz acompanhados por saxofone, até Matay, movido pela força do gospel e influenciado pelo soul.
- Prémios
É ainda no decorrer desta edição que tem lugar a 5.ª edição do “Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa”, com a presença do autor premiado, júri, editor parceiro e convidados.
Destaques da Feira do Livro
Não faltam opções: há mais de 800 atividades previstas no Programa Cultural da 90.ª edição da FLL. Todas as iniciativas do Programa Cultural da FLL podem ser consultadas no site – e damos-lhe conta do que algumas editoras têm preparado.
Este ano, há, pela primeira vez, uma secção dedicada aos livros para amblíopes e invisuais, que estarão à venda na Feira. O audiolivro de “Longe do Mar”, do escritor e jornalista Paulo Moura, da FFMS, e “O convidador de pirilampos”, de Ondjaki, da chancela BOCA, são dois deles.
Passamos pelas atividades de várias editoras, ao detalhe:
- Porto Editora
São 29 os pavilhões que compõem o Espaço Porto Editora | Bertrand Editora, que reúnem 19 chancelas. O espaço vai contar com a presença de José Eduardo Agualusa, José Luís Peixoto, Miguel Sousa Tavares e Rui Zink, entre outros.
Como parte integrante da programação, a Porto Editora também vai divulgar iniciativas online, como o lançamento do novo livro James Rollins, com a presença do autor, e os showcookings de Gabriela Oliveira e de Rita Nascimento (dia 8 de setembro às 18:30).
Pode ver toda a programação no site, mas destacamos que dia 29 de agosto e 5 de setembro, José Luís Peixoto, que agora volta à poesia com “Regresso a Casa”, dará autógrafos, às 15h00, neste espaço.
Dia 29 de agosto também, pode, por exemplo, pelas 17h00 para conseguir um autógrafo da autora Inês Meneses, que lançou recentemente o “Caderno de Encargos Sentimentais" pela Contraponto Editores.
À mesma hora, Eduardo Madeira estará a dar autógrafos a propósito do novo livro “O Infame Dicionário Cómico de Língua Portuguesa”, também editado pela Contraponto Editores, no pavilhão da editora, sendo que dia 5 de setembro tem a oportunidade de estar com o autor de novo. Ricardo Fonseca Mota, que recentemente publicou o seu segundo romance, “As Aves Não Têm Céu”, também estará no pavilhão da Porto Editora às 17h00.
No terceiro dia de Feira, 30 de agosto, Richard Zimler, que celebra 30 anos de vida em Portugal, estará a assinar livro a partir das 15h00. O autor é conhecido pelo livro “O Último Cabalista de Lisboa” e este ano publicou “Os Anagramas de Varsóvia”.
Dia 6 de setembro, a poeta Filipa Leal, que recentemente publicou “Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano”, pela Assírio & Alvim, vai dar autógrafos às 17h00.
Ainda neste dia, o auditório da APEL vai receber a sessão de lançamento do livro do coach e orador motivacional Gustavo Santos, “Reencontra-te”, pelas 17h00. De seguida, haverá seguida de uma sessão de autógrafos, às 18h00.
O romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil José Eduardo Agualusa também vai estar na FLL. Dia 8, 9 e 10 de setembro às 17h00, vai dar autógrafos e apresentar o seu novo livro “Os Vivos e os Outros”, no espaço Porto Editora | Bertrand Editora.
Dia 12 de setembro, às 15h00, tem lugar a sessão de autógrafos de Bruno Vieira Amaral, autor de “Uma Ida ao Motel", pela Quetzal.
Ainda no penúltimo dia de Feira, José Riço Direito, autor de “Breviário das Más Inclinações” e “O Escuro que te Ilumina” também assina livros, pelas 17:h00 – hora a que decorre também a sessão de autógrafos de Miguel Sousa Tavares, que viu “Rio das Flores” recentemente reeditado pela Porto Editora.
No último dia de FLL, Paulo Azevedo está a dar uma sessão de autógrafos às 15h00. Este mês, o autor que nasceu sem mãos e pernas publicou “Não há Impossíveis”. Pode ler aqui mais sobre o livro que contém a história de como se tornou ator e orador em palestras motivacionais.
Às 17h00 é tempo de estar na fila para autógrafos de Mário de Carvalho, autor do novo livro “Epítome de Pecados e Tentações” e do livro premiado com o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários da APE 2019, “O Que Eu Ouvi na Barrica das Maçãs”. Ao mesmo tempo, Teolinda Gersão, autora de “Atrás da Porta e outras Histórias”, também estará a distribuir assinaturas.
- LeYa
A Praça LeYa terá, como sempre, 14 pavilhões de venda de livros e vai receber 116 sessões de autógrafos. A editora diz que esta edição, o cumprimento das normas de prevenção e distanciamento entre colaboradores, autores e visitantes será uma prioridade.
Há duas novas zonas de autógrafos a somar às três habituais “para que tanto os autores como os visitantes se sintam confortáveis”. O número de sessões de autógrafos será menor que em anos anteriores e há um limite de quatro autores em simultâneo por cada zona.
Colaboradores da LeYa dão apoio na gestão das filas, tempos de espera e distanciamento. Para além de dispensadores de álcool gel pelo espaço da editora, as caixas têm serviços de pagamento digitais e contactless, como o MB Way.
No primeiro dia de Feira, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (18h) e Francisco Moita Flores (21h) vão dar autógrafos.
Dia 29 de agosto, Joana Bértholo, autora de “Ecologia”, da Editorial Caminho, e Rodrigo Guedes de Carvalho, autor de “Margarida Espantada”, editada pela Dom Quixote, vão assinar os livros dos leitores às 17h00. O jornalista e autor volta dia 30 de agosto, 5, 12 e 13 de setembro, à mesma hora, e dia 6 pelas 16h00.
Também no dia 30 de agosto, Afonso Reis Cabral, Prémio José Saramago 2019, autor de “O meu irmão” (LEYA) e mais recentemente “Leva-me contigo” (Dom Quixote) vai dar autógrafos às 16h00. Às 16:30, é a vez de Patrícia Portela, autora de “Odília ou a História das Musas Confusas do Cérebro” e diretora do Teatro Viriato, em Guimarães.
Dia 5 de setembro pelas 17h00, Lídia Jorge vai estar a assinar as suas obras, tais como “Em Todos os Sentidos”, editado este ano pela Dom Quixote ou “Os Memoráveis”, da LeYa, sendo que no dia seguinte lá estará pelas 16h00, em simultâneo com Nuno Júdice.
Ainda dia 6, Tânia Ganho, autora do romance “Apneia”, editado pela Casa das Letras este ano, estará no espaço às 18h00; e é promovido o debate “Este Mundo Anda Perigoso?”, com Lídia Jorge, Rodrigo Guedes de Carvalho e Nuno Rogeiro, moderado por João Morales, no auditório nascente da Feira. Atenção: a lotação é limitada.
Quinta-feira, 10 de setembro, Filipa Gomes, autora de “Cozinha com Twist”, uma edição Casa das Letras, estará a assinar o livro de receitas às 18h30.
A entrar na reta final da Feira, Joana Bértholo, romancista e dramaturga, volta a marcar presença, pelas 19h00.
Dia 12, a jornalista e escritora Alexandra Lucas Coelho chega pelas 16h para assinar os livros dos leitores, por exemplo, o recentemente reeditado “O meu amante de domingo”, o novo “Mumtazz” ou “Cinco Voltas na Bahia e um Beijo para Caetano Veloso”.
Às 16h30, António Lobo Antunes, autor de “A outra margem do mar”, “Memória de Elefante” ou “Até que as Pedras se Tornem Mais Leves que a Água”, estará disponível para autógrafos.
Susana Romana, humorista e autora de “Macaquinhos no Sótão”, uma edição Oficina do Livro, estará a distribuir autógrafos às 18h00.
No último dia de Feira, um dos autores presentes é João Quadros, argumentista e autor de “Certas Coisas que Não Sei Explicar”, editado este ano pela Oficina do Livro, que estará a dar autógrafos às 18h00.
- Tinta da china
A Tinta da China vai ter o mesmo número de pavilhões que no ano passado: cinco. Pode identificar os colaboradores com máscaras Tinta-da-china a todo o momento – “mesmo que este ano não consigam ver o nosso sorriso por trás das máscaras”. Esta editora não é exceção, claro, e tem dispensadores de álcool-gel em todos os pavilhões.
A editora plastificou todos os livros de exibição de material mais poroso “para garantir uma limpeza mais eficaz de todas as superfícies, que será feita regularmente” e incentiva o pagamento via MB Way.
Haverá novidades à venda em primeira mão na Feira, como o novo livro de Filipe Melo e Juan Cavia, “Balada para Sophie”, que tem lançamento dia 29 de agosto, às 16:15, no auditório sul, seguido de sessão de autógrafos com Filipe Melo, autor também de “Os Vampiros” e “As Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy”, na Praça Laranja, às 18h00 – e repetição dias 3 e 11 de setembro às 19h00.
O novo ensaio de Bernardo Pires de Lima sobre democracia e autoritarismo, “Portugal na Era dos Homens Fortes” (com sessão de autógrafos marcada para dia 5 de setembro, às 19h00, e para o último dia de Feira, às 16h00, na Praça Laranja) também será lançado no certame.
Para além de a Feira ter os Livros do Dia (cinco livros por dia com descontos mais elevados), a editora pensou nas pessoas que podem preferir ficar por casa e vai vender no site os Livros do Dia.
A promoção “Leve 4, pague 3” está aplicada a todos os livros na Feira e “quase todos os livros terão aquilo a que se chama ‘preço de feira’, exceto as novidades”. De notar que há uma seleção permanente com 50% de desconto e este ano não deixa de haver Hora H.
A editora não deixa de ter iniciativas com os autores e vai ter sessões de autógrafos, sempre na Praça Laranja da Feira. Os lançamentos este ano serão todos feitos nos pavilhões da APEL, que têm lotações entre os 24 e os 48 lugares.
Dia 29 de agosto, pelas 18h15 no Auditório Sul, pode assistir ao lançamento de “Errático”, o terceiro livro de poemas de Rosa Oliveira, que conta com a presença da autora e apresentação de Pedro Mexia. Segue-se uma sessão de autógrafos com Rosa Oliveira e o editor, Pedro Mexia, na Praça Laranja, às 19h00.
No dia seguinte, pelas 17h00, há as sessões de autógrafos de Dulce Maria Cardoso, autora de “Eliete”, Prémio Oceanos 2019, e “O Retorno”, e Daniel Blaufuks, artista visual autor de “Hoje, nada” e “Não Pai”. Ambos na Praça Laranja.
Dia 4 de setembro, é o lançamento do livro “A Cidade que Não Existia”, do fotógrafo Alfredo Cunha, (autor de “25 de abril, 45 anos”), com textos de Luís Pedro Nunes, pelas 19h15, no Auditório Nascente.
Maria João Valente Rosa vai lançar seu novo livro “Um Tempo Sem Idades”, dia 5, no Auditório Nascente às 17h00. Depois, na Praça Laranja, às 18h00, estará disponível para assinar os livros dos leitores.
Dia 6 também é dia de lançar livros novos: "Coisas de Loucos" de Catarina Gomes terá apresentação de Catarina Portas e Bruno Vieira Amaral, contando também com a autora, no Auditório Nascente às 15h50 – seguido de sessão de autógrafos com a também autora de “Furriel Não é Nome Pai”, às 17h00, na Praça Laranja; e a apresentação do novo livro da coleção Pessoa "Prosa - Antologia Mínima", com o coordenador Jerónimo Pizarro, no Auditório Nascente às 19h10.
Matilde Campilho, autora de “Jóquei” e do recentemente publicado “Flecha”, vai estar na Praça Laranja a assinar os livros a partir das 18h00.
Perto do fim da Feira, dia 12 de setembro, “Com Borges”, de Alberto Manguel, vai ser apresentado, com Pedro Mexia, às 19h15, no Auditório Nascente – mas antes, pelas 18h00, Alberto Manguel vai estar na Praça Laranja numa sessão de autógrafos.
É no último dia de FLL que se dá o lançamento do livro "Virar Travesti", com a presença do autor Nelson Ramalho e apresentação do presidente da APAV, João Lázaro. O local é o Auditório Poente, pelas às 17h00. Uma hora depois, o autor dará autógrafos na Praça Laranja.
Quem estará a escrever dedicatórias nos livros dos leitores é também o humorista, autor e cronista Ricardo Araújo Pereira, às 16h00, na Praça Laranja.
- Penguin Random House
A Penguin Random House terá o mesmo número de pavilhões que na última edição da Feira, ou seja, seis. Dois deles com as chancelas literárias Alfaguara e Companhia das Letras, outro par com as chancelas Arena, Objectiva e Suma das Letras, e ainda outros dois pavilhões dedicados aos mais novos, com os livros da Nuvem de Letras e Nuvem de Tinta.
Algumas das medidas de segurança da editora passam por “ter sinalização de distância para as sessões de autógrafos” e “não vender os exemplares de amostra, para que os leitores possam sentir-se seguros quanto ao exemplar que levam para casa”.
Para além dos livros do dia, em promoção e da Hora H, a editora celebra o centenário de Charles Bukowski, o grande escritor “maldito” da literatura americana – na compra de um livro do autor, recebe um pin.
João Tordo, autor de “Manual de sobrevivência de um escritor”, vai estar na Feira desde o início. Vai dar autógrafos dia 27 às 17h, dia 29 e 30 às 15:30, dia 6, 12 e 13 de agosto às 15h00.
Pode contar também com as sessões de autógrafos de Hugo Gonçalves, autor de "O filho da mãe", no pavilhão da editora, dia 30 de agosto às 15:30 e 6 de setembro, às 15:00.
O autor, ilustrador e músico Afonso Cruz também vai estar a assinar livros, entre eles "O Princípio de Karenina" e "Jesus Cristo bebia cerveja", no pavilhão da editora, dia 5 de setembro às 15:00 e dia 6 às 16:30.
A humorista Joana Gama apresenta o seu novo livro, "Alguém que me cale", da Arena Editora, dia 5 de setembro, pelas 16:30, no pavilhão da Penguin Random House.
Às 18h00, Paulo Moura, autor de "Hipnose", “Longe do Mar” e “Uma casa em Mossul”, estará a assinar livros no pavilhão da editora, pelas 18h00.
No dia seguinte, é a vez da cantora Carminho marcar presença no pavilhão infantil da Penguin para autografar o seu primeiro livro infantil, a biografia "Amália, Já sei quem és", pelas 16h30.
A fechar as sessões de autógrafos, Pedro Vieira, autor de "Maré Alta" vai estar dia 12 de setembro às 16:30 na FLL, em simultâneo com Possidónio Cachapa, autor de "A vida sonhada das boas esposas".
Mais tarde, é a vez de Manuel Monteiro, autor de "Sobre o politicamente correcto", às 19h00.
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