Em declarações à agência Lusa, o responsável editorial da equipa criativa do Festival Eurovisão da Canção 2018, Gonçalo Madaíl, afirmou que será seguido “o protocolo [de segurança] de um evento desta dimensão, e haverá não só a segurança privada do próprio evento, como a segurança pública”.
A semana do festival, de 06 a 13 de maio, com a final prevista para 12 de maio, inclui um conjunto de eventos sociais em Lisboa, centrados no Parque das Nações, mas que passam também pelo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na zona ribeirinha de Belém, pela Praça do Comércio e por uma discoteca à beira-rio.
Gonçalo Madaíl afirmou que a segurança será “notada, não só junto do Parque das Nações, como um pouco por toda a cidade”, e não excluiu a hipótese de encerrar ruas ao tráfego.
Todavia, o responsável salientou que tudo está a ser tratado pelo Ministério da Administração Interna, que “é a entidade primeira, que deve não só certificar, homologar e acompanhar, bem como passar as primeiras diretrizes”, mas também em colaboração com a Câmara de Lisboa.
Madaíl disse à Lusa que a questão da segurança será garantida por “uma equipa conjunta, e há elementos da Administração Interna que estão a trabalhar desde a semana passada” com a organização do evento.
Ao 63.º Festival Eurovisão da Canção de 2018 concorrem 41 países europeus, incluindo Portugal e a Austrália.
Em Lisboa são esperados, segundo o responsável, mais de 2.000 profissionais relacionados com o festival e 1.500 jornalistas, além de 30.000 fãs e visitantes.
A RTP realiza pela primeira vez o Eurofestival, na sequência da vitória, este ano, em Kiev, de Salvador Sobral, com a canção “Amar pelos dois”.
Do núcleo original do festival - Suíça, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Itália -, este ano não participa o Luxemburgo, enquanto a Suécia contabiliza, em Lisboa, a sua 60.ª presença, tendo ganhado já seis edições, a mais recente, em 2015, com a canção “Heroes”, interpretada por Mans Zermelow.
O festival realiza-se desde 1956, e Portugal concorre desde 1964, quando apresentou em Copenhaga a canção “Oração”, defendida por António Calvário.
Comentários