Entre 715 festivais de todas as áreas artísticas aos quais foram atribuídos o “selo europeu de qualidade” pela EFFE, 26 foram distinguidos como “festivais laureados” – dois dos quais portugueses, o FMM e o festival Walk&Talk, dos Açores.
Dessa listas de laureados foram escolhidos hoje seis vencedores, tendo o festival “cosmopolita” de Sines sido um dos distinguidos, naquele que é o maior reconhecimento internacional que recebeu ao cabo de 19 edições.
Presentes na cerimónia estiveram, além do ministro Luís Filipe Castro Mendes, o diretor artístico e de produção do festival, Carlos Seixas, e o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, tendo todos realçado o reconhecimento internacional de um festival “de serviço público”, sem fins comerciais, que procura “construir pontes e não barreiras”.
Segundo Carlos Seixas, o prémio hoje recebido constitui “o reconhecimento de um programa que sobretudo leva a Sines a música que se faz em todo o mundo, portanto também há aqui a componente de que um festival onde a diversidade, a tolerância e a liberdade de expressão são fundamentais e são perfeitamente captados pela vontade e pelo prazer que o público tem”.
Por seu lado, Nuno Mascarenhas comentou que se trata do “reconhecimento de um trabalho que tem sido desenvolvido ao longo de 19 anos”, que admitiu ser “um trabalho muito difícil”, pois “este festival é um festival feito praticamente por trabalhadores da autarquia”.
“E obviamente ver o reconhecimento europeu por este trabalho que foi desenvolvido ao longo destes 19 anos é para nós uma imensa satisfação, que nos enche de orgulho, e que acaba por promover Sines, que para nós também é bastante importante”, acrescentou o autarca.
Já o ministro manifestou-se “muito feliz” com o prémio, “que representa uma consagração europeia, da rede europeia de festivais, a um festival fantástico que nós temos em Portugal, que é o FMM de Sines, que tem um aspeto cosmopolita, de música do mundo, de música altamente sofisticada, interessante e ao mesmo tempo ligada às raízes populares e tradicionais”.
* Fotografia de Mário Pires / CMSines
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