Criado em 1998, o Cinéfondation é uma secção dedicada a novos talentos, a curtas e médias-metragens feitas em contexto de escola de cinema, e este ano, entre as obras selecionadas, está o filme “Corte”, dos irmãos Afonso e Bernardo Rapazote, produzido pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
A narrativa de “Corte”, ficção escrita, dirigida e interpretada pelos realizadores, irmãos gémeos, passa-se numa “corte desequilibrada pela longa ausência do rei”, onde o príncipe herdeiro é assassinado, abrindo caminho para os irmãos dele assumirem o desejo de ocupar o seu lugar, refere a sinopse.
Nascidos em Viseu, em 1997, Afonso e Bernardo Rapazote fizeram este filme enquanto estudantes, tendo o primeiro formação em realização e, o segundo, em argumento.
Ambos fizeram anteriormente o filme “Roteiro das almas”, que fez parte da programação do DocLisboa em 2018.
“Corte” também será exibido este ano no IndieLisboa, na competição de curtas-metragens.
O festival de cinema de Cannes deveria ter acontecido em maio, mas não se realizou por causa da covid-19.
A organização não admitiu um cancelamento total do festival e, desde junho, tem estado a anunciar a seleção de filmes que poderão ser exibidos depois do verão.
A competição de ‘curtas’, já anunciada, integra o filme “O cordeiro de Deus”, de David Pinheiro Vicente.
A seleção oficial de ‘longas’, que deverão ser exibidas nos cinemas nos próximos meses e em 2021, com o selo de Cannes, integra, entre outros, “Na Penumbra”, do realizador lituano Sharunas Bartas, coproduzido pela portuguesa Terratreme, “The French Dispatch”, de Wes Anderson, “Été 85″, de François Ozon, “Falling”, a estreia do ator Viggo Mortesen como realizador, e “Soul”, de Peter Docter.
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