O filme, que se tornou este ano na obra com mais nomeações de sempre dos prémios do cinema espanhol – com 20 – foi considerado o melhor também nas categorias de música original, argumento original e edição, além de ter conseguido que Javier Bardem fosse considerado o melhor ator principal.
“Maixabel”, de Iciar Bollaín, ficou-se com três prémios, incluindo o de melhor atriz principal para Blanca Portillo, o mesmo número alcançado por “Mediterrâneo”, de Marcel Barrena, enquanto “As Leis da Fronteira”, de Daniel Monzón, recebeu quatro distinções, principalmente em categorias técnicas, além de ter conseguido o prémio de melhor argumento adaptado.
No discurso de agradecimento, Bardem, que já era o ator espanhol com maior número de Goyas e o único do país a ter vencido um Óscar, dedicou o prémio aos filhos e às mulheres da sua vida, ambas atrizes: Penélope Cruz, com quem é casado, e a mãe, Pilar Bardem, que morreu no ano passado.
Portugal apresentou, sem sucesso em alcançar uma nomeação, o filme “Listen”, de Ana Rocha de Sousa, à categoria de melhor filme europeu, enquanto “Ordem Moral”, de Mário Barroso, foi candidato a melhor filme ibero-americano. A primeira foi conquistada por “Mais uma rodada”, de Thomas Vinterberg, enquanto a segunda foi para “La cordillera de los sueños”, de Patricio Guzmán.
Os Goyas são entregues anualmente para condecorar os melhores profissionais em cada uma das diversas especialidades do setor.
O prémio consiste num busto de Francisco Goya, considerado o mais importante artista espanhol do final do século XVIII e começo do século XIX, feito em bronze pelo escultor José Luis Fernández.
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