Era inevitável falarmos deles, não é verdade? Independentemente de se gostar ou não do Natal e de tudo o que a época acarreta e celebra, há uma coisa que entra pela nossa casa e no nosso radar todos os anos sem pedir licença: os chamados "filmes de Natal". Para o bem e para mal, é certinho que nos vão fazer companhia nesta quadra. E não é difícil de imaginar a razão porque tal acontece.
Depois de toda uma correria e energia dispensada em compras de última hora ou em comer um número de rabanadas (ou outra doçaria de preferência) longe de ser recomendável pela Direção-Geral da Saúde, o corpo está cansado e tem só um pedido: vegetar no sofá e ver um filme para deixar a comida e o açúcar marinar tranquilamente. Pode ser um que já tenhamos visto um milhão de vezes ou um novo daqueles terríveis que ganham vida própria no streaming e que sem sabermos muito bem como ou porquê, quando damos por nós, lá estamos a ouvir o jingle bells e a ver a neve a cair enquanto a Lindsay Lohan faz um comeback hollywoodesco.
Afinal, o Natal é sequer Natal se não passar o "Sozinho em Casa" na televisão? Ou sem ouvir o "Yippee-Ki-Yay" de Bruce Willis em "Die Hard"? Certamente que pode ser possível, mas não seria a mesma coisa. E por não ser a mesma coisa é que fomos à Comic Con Portugal, no dia 10 de dezembro, gravar um episódio especial sobre filmes de Natal — que agora vos trazemos e convidamos a ouvir. Porque um filme de Natal não é só um filme de Natal. Em muitos casos (filmes), é já quase tradição.
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