“O que leem os escritores”, livro apresentado pela editora como uma “carta de amor aos livros” e uma “ode à leitura e às histórias que nos formam”, chega às livrarias no dia 28 de novembro.

“Com prefácio de Alberto Manguel, ‘O que leem os escritores’ é uma partilha única e generosa de escritores-leitores com leitores que querem sempre descobrir novos escritores, e com todos os que compreendem o impacto que um livro pode ter na nossa vida”, explica a Tinta-da-China, em comunicado.

O livro nasceu de um desafio lançado pela editora aos autores que publica, para escreverem um texto original sobre um livro que os tenha marcado: aquele a que voltam várias vezes, aquele que os fez descobrir a leitura, aquele que os acompanhou numa viagem especial ou aquele que nunca lhes saiu da cabeça, por exemplo.

O resultado foi um conjunto de textos originais de 28 escritores portugueses e brasileiros, entre os quais se contam A.M. Pires Cabral, Dulce Maria Cardoso, Gustavo Pacheco, Luísa Costa Gomes, Margarida Vale de Gato, Rosa Oliveira ou Rui Cardoso Martins.

Andreia Faria, Antonio Prata, Catarina Gomes, Eliane Robert Moraes, Francisco Bosco, Giovana Madalosso, Natalia Timerman, Paulo Scott, Pedro Mexia, Raquel Nobre Guerra, Ruy Castro, Tati Bernardi, Tatiana Faia, Tiago Ferro e Valério Romão são outros autores que assinam a obra.

A jornalista Ana França, o fotógrafo e artista visual Daniel Blaufuks, a cantora Marta Hugon, o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, o político e historiador Rui Tavares e o ator e humorista Gregorio Duvivier são os nomes que completam a lista.

Os direitos deste livro revertem a favor do Mbongi 67, um coletivo de ação cultural criativa e artística da Damaia, com livraria e polo de bibliotecas na periferia de Lisboa.

Fundado em janeiro de 2022, este coletivo tem centrado a sua atuação nas áreas de ação cultural, criativa e artística, mas também na realização de eventos educativos.

Os dois anos do coletivo desenrolaram-se num pequeno espaço situado na Damaia, com uma biblioteca/livraria, onde se realizavam debates, apresentações de livros, com a presença de autores, conferências, ações de formação, recitação de poesia, espetáculos de hip-hop, projeção de filmes, contos, teatro, concertos, exposições e outras atividades, envolvendo a comunidade.

O coletivo, entretanto, mudou-se este ano para um espaço maior, em Queluz.

Além de contribuir para esta causa, a Tinta-da-China disponibiliza aos compradores do livro um vale de cinco euros para serem gastos na compra de uma seleção de livros da editora, cujo tema também se centra noutros livros, como é o caso das “Entrevistas da Paris Review” ou “Como ler um escritor”, de John Freeman.