“A obra vencedora ‘Maciço Antigo’ destacou-se pelo trabalho de reflexão, marcado por retratos intimistas e pelo desgaste da ação do tempo nas arquiteturas e nas populações de lugares isolados de Portugal. O fotógrafo vencedor, Luís Preto, tem 38 anos e é profissional na área do Ambiente e Sistemas de Informação Geográfica. Desde 2016 que desenvolve o seu trabalho no campo da fotografia dedicando-se à mutação cultural das comunidades rurais no Norte de Portugal”, refere a organização do prémio, num comunicado hoje divulgado.
O júri, presidido pelo fotógrafo da agência Lusa Mário Cruz, vencedor de um prémio World Press Photo, considerou que “o autor consegue materializar o mundo rural português com o que o envolve, acabando por criar uma narrativa conscientemente cuidada que acaba por revelar as gentes e os lugares isolados num Portugal que vive entre o frágil e os poucos mas fortes alicerces do passado”.
Além do prémio, cuja cerimónia de entrega está marcada para 20 de janeiro, nas lojas FNAC do Chiado, em Lisboa, às 19:00, e de Santa Catarina, no Porto, às 18:00, foi ainda atribuída uma menção honrosa a Adriano Pimenta pelo trabalho “Testemunho ou Chacado”, “uma compilação de imagens que testemunham alguns dos elementos fundamentais da cultura, história e território Saudita”.
O vencedor do prémio recebe uma máquina fotográfica, um curso de fotografia até um ano, no Instituto Português de Fotografia, e uma assinatura anual da revista O Mundo da Fotografia. Os trabalhos de Luís Preto e de Adriano Pimenta serão expostos nos Fóruns FNAC pelo período mínimo de um ano.
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