Para assinalar a data, o MAAT organizou para hoje uma programação com performances, oficinas, debates e visitas guiadas a exposições.
Inaugurado em outubro de 2016 pela Fundação EDP, o museu e a Central Tejo receberam, entretanto, cerca de 220 artistas nacionais e 480 estrangeiros, cujas exposições foram visitadas por cerca de 140 mil alunos em 3.565 visitas de escolas, de acordo com as estatísticas da atividade do museu enviadas à agência Lusa.
O investimento total feito na programação do MAAT nos cinco anos de existência foi de 9,5 milhões de euros, indicou a mesma fonte.
Entre os artistas que foram exibidos pelo MAAT neste período contam-se Lourdes Castro, Vasco Araújo, Alberto Carneiro, Álvaro Lapa, Fernanda Fragateiro, Pedro Cabrita Reis, Gabriel Abrantes, João Louro, Julião Sarmento, João Louro, Joana Vasconcelos, Mário Cesariny, José Pedro Croft, Ângelo de Sousa, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, e Grada Kilomba, que inaugurou em setembro a nova instalação “O Barco”, na abertura da temporada do museu.
Carsten Höller, Stefan Sagmeister, Joan Jonas, Bill Fontana, Ruth Rosengarten, John Baldessari, Lawrence Weiner, Tadashi Kawamata, Gary Hill, Xavier Veilhan, Carlos Garaicoa, Aldo Rossi, Tomás Saraceno, Dominique Gonzalez-Foerster, Jesper Just são outros dos artistas que tiveram obras expostas no MAAT.
O programa especial de aniversário que hoje decorre, no novo edifício e na Central, entre as 11:00 e as 21:00, inclui a abertura da nova exposição, “Dia”, de Carsten Höller, com uma série de obras que produzem luz e escuridão, algumas inéditas, anunciou o museu.
Nos espetáculos, está prevista a performance “Inverted Landscapes”, de André e. Teodósio/Teatro Praga, que tem como ponto de partida uma ligação entre Lisboa e Berlim.
Prevista está ainda a performance “K Club – Reconstructing the Club”, de Ari Benjamin Meyers com Violet e DJ Tennis, descrita como uma “situação musical encenada para um visitante de cada vez”, com um sinal de néon a marcar a entrada de uma discoteca, e os visitantes só entram segundo um número que recebem, aleatoriamente.
Para crianças e famílias está marcada uma oficina de tipografia, com a Associação Oficina do Cego, que ensina como construir um carro movido a energia solar e conduzi-lo, visitas temáticas, como aquela que explica a arquitetura do museu, e outra sobre a história da Central Tejo e do seu papel na iluminação de Lisboa.
O MAAT está situado na frente ribeirinha da zona histórica de Belém, em Lisboa, e abrange uma área de 38.000 metros quadrados onde se juntam a Central Tejo – central termoelétrica construída em 1908 e reconvertida a museu – e um novo edifício desenhado pelo estúdio britânico de arquitetura AL_A – Amanda Levete Architects.
Ambos os edifícios acolhem exposições e eventos programados pelo museu e estão ligados por um jardim projetado pelo arquiteto paisagista libanês Vladimir Djurovic.
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