Contactado pela agência Lusa, fonte do gabinete de comunicação do museu, localizado em Belém, indicou que em 2016, o museu recebeu 1.006.145 visitantes nas 11 exposições patentes ao longo do ano, num crescimento de 22,2 por cento face a 2015.
De acordo com os dados estatísticos disponibilizados pelo museu, 2016 foi o ano em que o espaço museológico recebeu mais visitantes até agora, ultrapassando os 964.540 registados em 2010.
Desde a abertura, em junho de 2007, o Museu Coleção Berardo recebeu um total de 6.641.396 de visitantes.
Relativamente à programação prevista para este ano, mantêm-se as duas exposições permanentes da coleção: "Coleção Berardo 1900-1960" e "Coleção Berardo 1960-1990", que permitem um percurso pela história de arte do século XX.
Também vão continuar as duas exposições temporárias: "Visualidade e Visão – Arte Portuguesa na Coleção Berardo II” (até 12 de março), e "Fernando Lemos - Para um retrato coletivo em Portugal, no fim dos anos 40” (até 02 de abril) - ambas com curadoria de Pedro Lapa.
O protocolo para cedência de obras da coleção Berardo e manutenção do museu, que terminava em 31 de dezembro de 2016, foi renovado a 23 de novembro entre ambas as partes, numa cerimónia em que assinaram José Berardo e o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
O acordo entre o colecionador e o Estado português tinha sido celebrado em 2006, e o museu abriu ao público em junho de 2007 com um acervo inicial de 862 obras da coleção de arte do empresário, avaliadas em 316 milhões de euros pela leiloeira internacional Christie's.
De acordo com o novo protocolo, as entradas no museu vão deixar de ser gratuitas a partir do corrente ano, e o valor irá ser decidido pelo novo conselho de administração da Fundação Berardo, que deverá ser nomeado em janeiro.
Até agora, as entradas têm sido gratuitas por vontade do colecionador, mas o ministro da Cultura justificou, na altura, a alteração, com a necessidade de "obter mais meios de financiamento".
O documento estipula ainda que o orçamento para o museu proveniente do Estado passa a ser bienal, sendo que para 2017 é de 2,1 milhões de euros.
O novo acordo foi assinado para manter o museu por mais seis anos, com possibilidade de prorrogação caso não seja denunciado por nenhuma das partes.
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