“Neste momento, temos 40% do cartaz anunciado”, afirmou à agência Lusa Márcio Laranjeira, um dos diretores artísticos do Tremor.
Em novembro, a organização deu conta que a quarta edição, que se realiza entre 04 e 08 de abril, vai ter a presença dos Mão Morta, Norberto Lobo, Flamingods, Morbid Death e PMDS.
Hoje, a estes nomes, o festival juntou BEAK>, Yves Tumor, Circuit des Yeux, Conjunto Corona, We Sea e Filipe Furtado.
“Em primeiro lugar, e com selo de cabeça de cartaz, temos os BEAK> de Geoff Barrow, mais reconhecido pelo seu trabalho com os Portishead e que encontrou no universo ‘kraut’ deste trio o mais criativo esforço dentro do género dos últimos anos”, refere uma nota de imprensa da organização.
A mesma nota dá conta de que, “com eles vem, ainda, Haley Fohr e o seu fantasmagórico projecto Circuit des Yeux, e o estranho e cativante Yves Tumor, cujo condão pop arrepia com a mesma solenidade exagerada dos anos 80”.
“Nos reforços nacionais, temos o Conjunto Corona, autor do quase polémico e unanimemente bem recebido ‘Cimo de Vila Velvet Cantina’ e de mais uma série de registos já a subir cadeias de elogios dentro do rap português; nascidos nos Açores, teremos We Sea, projecto pop camaleão que se transforma de canção para canção, e o cantautor Filipe Furtado, com um sotaque no dedilhado de guitarra a lembrar terras de Vera Cruz”, acrescenta a organização.
Segundo Márcio Laranjeira, dentro de duas semanas serão anunciados mais nomes e, em meados de fevereiro, “todo o cartaz estará apresentado”, destacando que são esperados nos cinco dias do Tremor cerca de 40 artistas.
O responsável esclareceu que além de música ao vivo, “que é uma componente importante do festival”, este contempla residências artísticas, também para proporcionar um encontro entre artistas e comunidade.
Os concertos vão decorrer em vários espaços da cidade de Ponta Delgada e fora dela, incluindo “lugares secretos”, cuja divulgação ocorrerá apenas no próprio dia, mas que podem ser numa loja ou uma piscina de água quente.
“Esta iniciativa é designada de ‘Tremor na estufa’ e decorre em lugares menos esperados”, declarou, acrescentando que a anteceder o festival, em março, o “Tremor Tour” vai percorrer as cidades de Lisboa, Porto e Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, com artistas açorianos para mostrar o trabalho destes.
Márcio Laranjeira disse ainda que a organização do Tremor espera “manter ou aumentar o sucesso das outras edições”, quer ao nível do público e do reconhecimento, referindo que o festival tem uma lotação limitada diária de 1.500 pessoas.
Comentários