O júri decidiu atribuir o prémio por unanimidade, algo que “diz tudo quanto ao reconhecimento da obra [de Mia Couto], do que significa literariamente, para a língua portuguesa e para quem escreve literatura nesse subúrbio da língua portuguesa que é Moçambique”, referiu o ensaísta e professor português Carlos Reis, que integrou o júri e a quem coube anunciar o nome do vencedor.

O vencedor, que recebe um prémio de 150 mil dólares, foi escolhido entre 49 autores de 20 países, que escrevem em seis línguas: catalão, castelhano, francês, italiano, português e romeno.