Até 23 de fevereiro de 2020, a exposição “Pardal Monteiro (1897-1957) – Arquitetura, pura e simplesmente” vai destacar a proposta do arquiteto, de 1936, para a nova sede do Banco de Portugal, que não chegou a ser realizada.
Permaneceu desse projeto uma maquete, restaurada e apresentada agora na antiga igreja de S. Julião, edifício que não existiria se o edifício de Pardal Monteiro tivesse sido construído.
Este objeto, que sobreviveu durante décadas, revela a proposta do arquiteto para a nova sede do banco central que não foi construída, “mas justifica um olhar sobre o arquiteto e a sua reflexão sobre a zona historicamente nobre que é a Baixa Pombalina: todos os paradoxos e acasos, o que se preservou e o que se destruiu, e que permite ter hoje esta Cidade de Lisboa”, sustenta o museu.
O Museu do Dinheiro também vai exibir, pela primeira vez, uma moeda de prata única de Afonso V, cunhada no Porto, e considerada uma peça ímpar da numismática portuguesa.
Do leal de prata de Afonso V conhece-se apenas um exemplar, proveniente de uma coleção nacional.
Esta moeda permaneceu desconhecida dos principais estudos e catálogos de numismática portuguesa, e é apresentada ao público pela primeira vez, contando a sua história.
O leal de prata foi uma moeda cunhada em Portugal nos reinados de Duarte e Afonso V, e terá sido criado em 1434-1435, correspondendo a uma fase de estabilização monetária do reino, depois de cinco décadas de fortes desvalorizações.
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