“Um espetáculo onde ninguém sabe o que vai acontecer: o público, os artistas e possivelmente a organização”, lê-se no cartaz de apresentação do Quarto Escuro, que decorre no sábado, às 17:00, no cinema São Jorge.
Para participar neste espetáculo, cuja ideia é “ninguém saber o que vai acontecer”, Fernando Alvim decidiu “convocar toda a comunidade artística portuguesa”, contou à Lusa, escusando-se a revelar os nomes dos que irão subir ao palco do São Jorge, “para não estragar a surpresa”, mas adiantando tratar-se de “músicos, humoristas, atores e bailarinos, entre outros”.
Na origem do Quarto Escuro esteve uma entrevista, que Fernando Alvim fez no programa “Prova Oral”, na rádio Antena3, a Maria da Conceição, que, em 2005, criou a Fundação Maria Cristina, “de forma a intervir nas favelas do Bangladesh para promover a educação de crianças e de as tirar da pobreza”.
Maria da Conceição tem “uma história absolutamente fascinante” e será, através da Fundação Maria Cristina, a beneficiária do espetáculo.
“As receitas revertem a cem por cento para a Fundação Maria Cristina”, afirmou Fernando Alvim.
O espetáculo decorre às escuras, mas não totalmente, “irá acender-se um foco de luz durante as atuações, mas, nos primeiros segundos, não se vê nada”.
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