“Duna”, protagonizado por Timothée Chalamet, liderava a corrida à 75.ª edição dos BAFTA com 11 nomeações, tendo conquistado cinco prémios, entre os quais os de melhor direção de fotografia, para Greig Fraser, e melhor banda sonora, para Hans Zimmer.
Já “O poder do cão”, distinguido no sábado pela Associação de Realizadores de Hollywood e que é favorito aos Óscares, estava indicado para sete prémios BAFTA, tendo conquistado dois dos mais cobiçados da cerimónia – de melhor filme e realização.
A neozelandesa Jane Campion tornou-se na terceira mulher na história dos BAFTA a receber o prémio de melhor realização, juntando-se a Chloé Zhao, que venceu em 2021 com “Nomadland – Sobreviver na América”, e Kathryn Bigelow, premiada em 2010 com “Estado de Guerra”.
O BAFTA de melhor guarda-roupa foi para Jenny Beavan por “Cruella”, numa categoria em que estava nomeado o ‘designer’ luso-canadiano Luís Sequeira, pelo filme “Nightmare Alley: O Beco das Almas Perdidas”, de Guillermo del Toro.
Destaque ainda para o prémio de melhor filme britânico para “Belfast”, de Kenneth Branagh, o de melhor documentário para “Summer of Soul”, de Questlove, enquanto “Encanto” venceu o BAFTA de melhor filme de animação e “Drive my car”, de Ryusuke Hamaguchi, o de melhor filme em língua não inglesa.
Na representação, foram distinguidos Will Smith em “King Richard: Para além do jogo”, Joanna Scanlan por “After Love”, Ariana DeBose em “West Side Story” e Troy Kotsur por “Coda”. Lashana Lynch recebeu o BAFTA de novo talento pela participação no filme “007: Sem tempo para morrer”.
A 75.ª edição dos BAFTA, que voltou a decorrer de forma presencial, depois de em 2021 ter sido virtual por causa da pandemia da covid-19, ficou ainda marcada por várias manifestações públicas de solidariedade e apoio à Ucrânia, por causa da invasão militar pela Rússia.
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