Em resposta enviada hoje à agência Lusa, o instituto público Património Cultural explica que se trata de “obras de reestruturação das infraestruturas e acessibilidades” do imóvel, visando “melhorar as condições de acesso e fruição dos espaços interiores”.
A obra vai ser realizada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “e tem um valor associado de cerca de 1,3” milhões de euros, acrescenta este organismo público.
O prazo de execução da empreitada “é de cerca de um ano”.
Uma nota publicada na página oficial da internet dos Paços dos Duques acrescenta que a intervenção, “essencial para a conservação do histórico edifício e para a melhoria da experiência dos visitantes, implicará o encerramento parcial e progressivo de algumas áreas visitáveis”, a partir de 9 de dezembro, segunda-feira.
A anterior diretora dos Paços dos Duques de Guimarães passou à reforma no início deste ano e, desde então, o espaço cultural está a ser gerido interinamente por Flávio Vieira, “membro da equipa há muitos anos”, adiantou hoje à Lusa a Museus e Monumentos de Portugal, entidade gestora do espaço.
“O concurso internacional para seleção do diretor do Paço dos Duques, como dos demais 36 equipamentos geridos pela Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E, foi lançado no 2.º semestre de 2024. O concurso referente aos equipamentos que gerimos em Guimarães foi lançado em 5 de agosto de 2024”, lembra esta empresa pública.
A Museus e Monumentos de Portugal conta “em breve anunciar primeiros nomes dos diretores selecionados neste âmbito, cujos mandatos se iniciarão ao longo dos primeiros meses de 2025”.
Em janeiro, a Direção-Geral do Património Cultural deu lugar a duas entidades distintas: o instituto público Património Cultural, com sede no Porto, e a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal, com sede em Lisboa.
Comentários