José Manuel Cortez, da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), disse à agência Lusa que, nas prateleiras da livraria, existem poucos exemplares de obras – ou já se esgotaram – de Gonçalo M. Tavares, Dulce Maria Cardoso e Ana Luísa Amaral.
A Feira do Livro de Guadalajara, que tem Portugal como convidado de honra, abriu no sábado. O pavilhão de Portugal inclui uma livraria com 3.000 livros de autores portugueses e não há possibilidade de repor ‘stock’ das obras que já se esgotaram, explicou José Manuel Cortez.
“Nem prevejo como vai ser a situação no próximo sábado e domingo. São massas de gente que entram aqui dentro. Não sei se vamos esgotar, mas que vão vender muito, vão”, disse.
Segundo José Manuel Cortez, os autores com mais obras vendidas, nestes três dias de feira — que tem uma componente profissional, mas é aberta ao público –, foram António Lobo Antunes, Gonçalo M. Tavares, Fernando Pessoa e José Saramago.
A literatura infanto-juvenil e os títulos de gastronomia também têm sido dos mais vendidos.
“Há um fator que devia ter sido previsto e não foi. Algumas entidades, não sei se públicas se privadas, têm vindo aqui abastecer-se de livros em português e compram 12, 15 livros para levar. Seguramente que aquilo não é pessoal, nem privado. É provavelmente por causa de apoio ao ensino”, estimou José Manuel Cortez.
Além da livraria, em todo o recinto da feira é possível adquirir obras de literatura portuguesa, em espanhol, de editoras latino-americanas que têm autores nacionais e lusófonos nos seus catálogos.
A 32.ª Feira Internacional do Livro de Guadalajara termina no domingo.
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