Mostre que o dinheiro não serve apenas para diversão
De acordo com especialistas, é importante fazer as crianças perceberem que o dinheiro não serve apenas para comprar brinquedos e itens de diversão. Também serve para pagar contas de água, luz, telefone, comprar roupas, pagar os estudos, entre tantas outras coisas. Desta forma, estas saberão que na vida adulta há gastos obrigatórios aos quais ninguém escapa.
Dê mesada
Ao receberem uma quantia mensal, podendo variar de acordo com os esforços desempenhados, as crianças aprenderão a valorizar o dinheiro e vão sentir-se estimuladas a poupar para comprar algo de que gostam. Há ainda a possibilidade de optar por remunerações pontuais (ou extras à mesada) quando os seus filhos superam as expectativas.
O cofre
Criar um cofre pode ser algo lúdico e estimulante, principalmente para os mais pequenos. É importante fazer os mais novos pensar bem sobre o que fazer com o dinheiro. Mostre várias opções (marcas, tipos, tamanhos) e reforce a importância de se fazer uma pesquisa de preço, seja em lojas ou em sites na internet.
Fale sobre as despesas escolares
Apesar de não terem um trabalho remunerado, é importante fazer os mais novos perceber que as suas atitudes podem influenciar a economia doméstica – o que também inclui despesas relacionadas com a escola. Hoje, a plataforma online Book in Loop permite a compra e venda de manuais escolares usados – todos submetidos a um controlo de qualidade. Segundo estimativas, as famílias portuguesas gastam em média de 215 euros por ano na compra de livros didáticos. Enquanto isso, livros usados podem ser adquiridos por até 40% do preço dos manuais novos. Portanto, mostre aos seus filhos como cuidar dos seus manuais escolares e, após a economia obtida, dê-lhes a recompensa merecida.
Traga o seu filho para a realidade
Dependendo da idade, é aconselhável explicar às crianças questões da economia local e global, mesmo que de uma maneira muito simples e didática. O objetivo é fazê-los perceber o mundo diverso no qual vivem, onde há desigualdades sociais. Isso ajudará a desenvolver uma consciência social e financeira e a evitar, por exemplo, que eles se tornem em adultos consumistas.
Momentos valem mais do que bens materiais
Os especialistas afirmam que valorizar os momentos em detrimento dos bens de consumo pode ser essencial na formação de um adulto “financeiramente saudável”. Não é que os bons momentos sejam barato – bem pelo contrário. Uma tarde no parque de diversões, um almoço no restaurante favorito ou uma viagem no fim de semana devem ser mais significativos do que roupas novas e videojogos.
Faça você mesmo
Uma boa maneira de poupar é recorrer ao DIY – sigla em inglês para “faça você mesmo” -, sendo que há vários tutoriais disponíveis na internet. Incentive-os a fazer as suas prateleiras, álbuns de fotos, capas de caderno personalizadas, entre outras coisas, além de económico, é didático.
Fale de marcas sem medos
À medida que os seus filhos ficarem mais velhos e se começarem a interessar por marcas, não fuja ao tema: explore as opções e fale da relação qualidade-preço. Oriente-os nas suas escolhas. No supermercado, há dezenas de produtos de marca própria com uma economia de até 50%.
Comida caseira é sempre melhor
Embora os bares da escola estejam cheios de tentações, nada será melhor do que o lanche preparado em casa. Mostre ao mais novos as vantagens de comer bem e gaste menos no processo. Se não tem tempo, ajude-o perceber que tipo de escolhas alimentares deve fazer. Não é apenas uma questão de gastos, é sobretudo uma questão de saúde.
Faça um diário financeiro
Esta ferramenta pode ser uma boa opção quando o seu filho deseja economizar o dinheiro da mesada para comprar alguma coisa. Desta forma, ele terá noção sobre o quanto gasta, no que gasta e quando gasta. Com um plano é mais fácil gerir o dinheiro e, consequentemente, economizar.
(Este artigo foi feito em parceria com a Book in Loop)
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