“Parabéns ao chef Henrique Sá Pessoa, que passa a integrar a lista dos cem melhores cozinheiros do mundo. Distingue a sua arte e técnica, inspiradas na cozinha tradicional portuguesa”, escreveu António Costa na rede social Twitter.
Na mesma publicação, o chefe do Governo faz também referência a José Avilez, que já integrava a lista, dizendo que a presença de ambos os cozinheiros na lista é um “orgulho para Portugal”.
Henrique Sá Pessoa (restaurante Alma, Lisboa) ficou na quarta-feira classificado em 38.º lugar, a maior entrada na tabela dos 100 distinguidos na lista dos “The Best Chef Awards”, cujo primeiro lugar foi atribuído ao espanhol Dabiz Muñoz (DiverXo, três estrelas Michelin, Madrid).
Além de Sá Pessoa, que entra pela primeira vez neste ‘ranking’ e arrecada simultaneamente o prémio de “melhor entrada”, José Avillez (Belcanto, duas estrelas Michelin, Lisboa, e cerca de uma dezena de outros restaurantes em Portugal e no Dubai) é o outro cozinheiro português na lista, desta vez em 44.º lugar, uma subida face à 70.ª posição da edição de 2020.
Os prémios foram anunciados na quarta-feira à noite, numa cerimónia em Amesterdão, em que participou presencialmente Sá Pessoa, ‘chef’ do Alma (duas estrelas Michelin) e de outros restaurantes em Portugal e também um em Macau.
Em declarações à Lusa, o cozinheiro assinalou este como “um dos momentos mais altos” da sua carreira.
“É sem dúvida um prémio muito especial”, disse.
Sá Pessoa considerou ainda que estes prémios são também positivos para Portugal, com vários ‘chefs’ com restaurantes no país entre os 50 melhores.
A distinção, criada pelo especialista em gastronomia italiano Cristian Gadau e pela neurocientista polaca Joanna Slusarczyk, pretende dar destaque ao cozinheiro em detrimento do restaurante, e a seleção dos nomeados parte de “parceiros independentes” da plataforma.
Na edição deste ano, Dabiz Muñoz conquistou o título de Melhor Cozinheiro, seguido de Björn Frantzén (Frantzén, Estocolmo, três estrelas), novamente em segundo lugar, depois de ter sido o vencedor em 2019.
Na terceira posição ficou Andoni Luis Aduriz (Mugaritz, Guipuzcoa, Espanha, duas estrelas).
A lista contém os distinguidos do ano passado e cem ‘caras novas’. A votação cabe, em 70%, aos pares – uma forma de os cozinheiros prestarem homenagem entre si -, e os restantes 30% resultam de votos de “uma seleção de jornalistas, críticos, ‘bloggers’, fotógrafos e outras personalidades com um conhecimento especial pela alta cozinha”, segundo os promotores.
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