Numa nota, o coletivo afirma que o título do álbum “traduz o que se encontra quando se trilha um longo percurso” e é “uma metáfora certeira para uma carreira rica e extensa, plena de triunfos e, claro, com alguns obstáculos que foi preciso vencer com determinação”.
O CD abre com “Sete Naves”, um original dos GNR, e inclui “Se Eu Pudesse Um Dia”, do repertório dos Delfins, e “Não Voltarei a Ser Fiel”, dos Santos e Pecadores, num total de dez temas, com recriações de canções de Jorge Palma, dos Clã, e dos Xutos & Pontapés, entre outros.
Constituem o coletivo Resistência os músicos Alexandre Frazão (bateria), Fernando Júdice (baixo), Fernando Cunha (guitarra de 12 cordas e voz), José Salgueiro (percussões), Mário Delgado (guitarra de seis cordas), Miguel Ângelo (voz), Olavo Bilac (voz), Pedro Jóia (guitarra clássica) e Tim (voz e guitarra de seis cordas).
Sobre o disco, o grupo afirma que faz “uma homenagem ao guitarrista Dudas, figura que acompanhou durante mais de duas décadas o percurso da Resistência e que se retirou dos palcos em 2015, e a outra vénia clara de ‘Ventos e Mares’ é oferecida a Pedro Ayres Magalhães, membro fundador deste projeto e autor de muitas e emblemáticas canções que continuam a inspirar estes resistentes”.
“A Gente Vai Continuar”, de Jorge Palma, é outro dos temas que fazem parte do alinhamento do álbum e que o coletivo interpretará no coliseu lisboeta, ao lado de temas que o grupo gravou em anteriores álbuns, como “Não Sou o Único”, “Nasce Selvagem”, “A Noite” ou “Amanhã é Sempre Longe Demais”.
Os Resistência estrearam-se, discograficamente, em 1991, com “Palavras ao Vento”, ao qual se seguiu, em 1992 o álbum “Mano a Mano”, e no ano seguinte, “Ao Vivo no Armazém 22″, álbum que marca o primeiro ciclo deste projeto acústico.
Em 2014 os Resistência voltaram a revisitar os repertórios das bandas e dos intérpretes nacionais com “Horizonte”, a que se seguiu, em 2016, “Ao Vivo em Lisboa”.
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