À superfície, “Ripley” conta a história de um vigarista que assume a identidade de um abastado expatriado americano. Mas como realça Andrew Scott (“All of Us Strangers”, “Fleabag”), o ator que dá vida ao protagonista, é também “uma história sobre arte, beleza e sensualidade... vincada pela beleza sublime de Itália”. Beleza essa que se confunde facilmente com férias de sonho: Veneza, Roma, Nápoles, Palermo, são apenas alguns destinos visitados e que conhecemos com o desenrolar dos episódios.
Baseada no romance de Patricia Highsmith de 1955 ("O Talentoso Mr. Ripley"), a minissérie acompanha o charmoso vigarista Tom Ripley (Scott) numa viagem a Itália, nos anos 60, financiada por um magnata que quer trazer de volta o seu filho rebelde, Richard "Dickie" Greenleaf (Johnny Flynn), de volta a casa.
Para satisfazer os caprichos deste pai, Tom infiltra-se na vida de Dickie — para grande desgosto da desconfiada namorada deste, Marge Sherwood (Dakota Fanning). O pior vem na altura em que o dinheiro fica curto e o futuro em Itália fica em risco — o que obriga Tom a pôr em marcha um esquema obscuro e que chama a atenção da polícia.
Por detrás desta produção de oito episódios está Steve Zaillian (“O Irlandês”, “The Night Manager”), que escreveu, realizou e produziu esta viagem cheia de suspense que tentou recriar a estética dos anos 60 e a natureza do material original com a maior fiabilidade possível.
Sobre a minissérie, um dos aspetos mais distintivos é o facto de ser a preto e branco, algo que Zaillian planeou desde o início, como conta ao Tudum. "Nunca a encarei como um postal colorido, mas sim como a história premonitória de suspense que é”, começa por explicar o criador. "Desenrola-se no inverno de 1960 e, como muitas das histórias de Highsmith, possui uma qualidade de filme noir. O preto e branco pode ser impressionante de uma forma que a cor não consegue, e estou grato por a Netflix ter concordado”, conclui.
Nos Créditos Finais, falámos sobre os 25 anos de Matrix (HBO Max), de Scoop (Netflix), Tokyo Vice T2 (HBO Max), Invencible T2 (Prime Video) e o documentário de Brandy Hellville & The Cult of Fast Fashion (HBO Max).
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