De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Duarte Cordeiro, trata-se de um evento que conjuga as vertentes de desporto de massas e alta competição, engrandecendo o nome da cidade.
A edição de 2018 tem um cariz especial, já que deu resposta às preocupações manifestadas, em inquérito, por mais de dois mil participantes da edição de 2017.
“Já tínhamos alguns comportamentos ambientais, mas esse questionário aos participantes (da última edição) deu-nos indicações de que não era suficiente. Assim, entendemos ir mais além”, explicou o diretor da corrida, Hugo Sousa.
De acordo com o responsável, “foram reduzidos em 83 mil os sacos e embalagens plásticas, encurtada a promoção em papel e aumentados os pontos de reciclagem”, existindo também uma preocupação com a reutilização de objetivos antigos e as emissões de carbono, com os carros de apoio “integralmente elétricos”.
Em termos competitivos, a atração principal é a tradicional ‘guerra dos sexos’, com as mulheres a terem este ano uma vantagem de 3.53 minutos sobre os homens.
Dulce Félix e Melanie Santos, ambas do Benfica, e a individual Ercília Machado, prometeram que os homens terão de esperar mais um ano para as derrotarem, enquanto Hermano Ferreira (Escola de Atletismo de Coimbra), Ricardo Ribas (Sporting de Braga) e Samuel Barata e João Pereira (ambos do Benfica) querem recuperar.
“É difícil, mas não impossível”, garantiu Hermano Ferreira.
Jessica Augusto e Susana Godinho, ambas do Sporting, Silvana Dias, do Sporting de Braga, Doroteia Peixoto, do Amigos da Montanha, e Vera Nunes, do GFD Running, também estarão na prova feminina e o benfiquista Emanuel Rolim na masculina.
A prova volta a terminar nos Restauradores, ocupando a Avenida da Liberdade no quilómetro final, com as partidas de elite a partir das 17:26. Antes, às 15:00, há a São Silvestre da Pequenada, na Avenida da Liberdade.
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