Bem, antes de mais, quero falar do elefante na sala. Ou melhor, neste artigo. O tema sobre o qual muitos de vocês (não) devem querer ouvir falar. Sim, é verdade, já vi o “365: Naquele Dia”. A sequela do tão controverso (e mau) “365 Dias” consegue ser ainda pior, mas, como dizia um dos nossos seguidores no Instagram, é por isso que nós continuamos a ver, e é por isso que este foi uma dos conteúdos que mais deu que falar na última semana pela Netflix.
Mas como nem só de guilty pleasures se faz a vida, agora vou contar-te tudo sobre uma série da Apple TV+ que me deixou viciada. Os primeiros três episódios de “Shining Girls” já estrearam na plataforma de streaming na semana passada mas, como nós no Acho Que Vais Gostar Disto somos uma newsletter e um podcast a sério, já tivemos acesso a tudo. Fica a promessa de que não te vou dar spoilers, mas confia que vale a pena ver. E eu vou dar-te seis razões (eram para ser só cinco mas achei a sexta demasiado boa para não incluir)!
1. “Shining Girls” é baseada num livro com o mesmo nome de Lauren Beukes, que recebeu vários elogios. Recebeu inúmeras reviews positivas e a história foi descrita por muitos como uma forma inovadora de fazer enredos sobre serial killers. Como se fosse possível fazer uma má história sobre criminosos…
2. A adaptação para a série conta com vários produtores mas há um nome que se destaca. Ao que parece, Leonardo DiCapo anda a divertir-se a mostrar aquilo que vale atrás da câmara e este é um bom exemplo disso!
3. O enredo da história é digno de ‘fritaria Netflixiana’, mas na Apple TV+. No primeiro episódio conhecemos Kirby, uma mulher que aparenta ter alguns problemas psicológicos. Rapidamente percebemos que parte dos seus traumas vêm de uma ataque que sofreu de um serial killer mas ao qual sobreviveu. Quando começam a aparecer casos semelhantes ao seu, a sede de vingança é tão grande que procura fazer justiça pelas próprias mãos. Mas torna-se óbvio que a sua falta de lucidez e a distorção da realidade e do tempo a podem colocar em perigo. Não é um multiverso, mas é quase.
4. O elenco está cheio de estrelas. Kirby, a personagem principal, é interpretada por Elizabeth Moss (que tão bem conhecemos em “The Handmaid’s Tale”). Ao seu lado brilham Wagner Moura (o Pablo Escobar de “Narcos”) e Jamie Bell (“Billy Elliot”).
5. No total, a série tem nove episódios de cerca de uma hora cada. A partir de agora, vai estrear um a cada sexta-feira, o que quer dizer que ainda vais a tempo de apanhar o ritmo e fazer aquilo que eu não consegui fazer: esperar ansiosamente pelas respostas de cada plot twist.
6. Ainda que a história seja pura ficção, há algumas referências a acontecimentos reais. Em 1992, em Chicago, uma crise de cheias levou a que fossem encontrados vários corpos de mulheres mutiladas, com marcas semelhantes às descritas na série (cujo enredo se passa no mesmo ano). São os pequenos detalhes que tornam esta história ainda mais arrepiante e deliciosa.
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