Segundo a agência de notícias AFP, cinquenta turistas subiram as escadas da torre até ao segundo andar (em três), por ocasião da reabertura parcial, que contou com a presença de uma multidão de jornalistas de todo o mundo.
“É muito especial estar aqui para a reabertura da Torre Eiffel”, disse Manuel Mehl, um turista alemão de 42 anos, de Pfaffenhofen, no sul da Alemanha, que visitou a torre com a sua mulher.
“Estou um pouco triste que o topo da torre não esteja aberto, mas vai ficar tudo bem, temos de subir as escadas”, declarou Chintsanya, enquanto uma banda brasileira tocava no pátio para receber os visitantes.
“Existem 700 degraus até ao segundo andar, é preciso ser atlético”, explicou Yacine Gueblaoui, líder da equipa da Torre Eiffel.
O monumento, o mais visitado do mundo, encerrou ao público devido à pandemia de coronavírus em 13 de março, embora tenha aproveitado o seu simbolismo para se juntar às demonstrações de solidariedade para com o pessoal de saúde e as vítimas do vírus.
A reabertura ocorrerá com rigorosas “medidas de segurança” para preservar a saúde dos visitantes e trabalhadores do monumento.
Para entrar no monumento, recomenda-se a compra de ingressos online, o uso de máscaras será obrigatório e uma sinalização será exibida em todo o monumento para administrar a ordem dos visitantes, cujo número será limitado tanto nos pisos quanto na entrada da torre, onde haverá uma desinfeção diária dos espaços públicos.
Inicialmente, o acesso será feito exclusivamente por escadas e até ao segundo andar, com a entrada na ala leste e a saída na ala oeste para minimizar o contacto entre os visitantes.
O elevador principal não abrirá por enquanto e o seu uso dependerá da evolução da crise de saúde, embora a intenção seja reativá-lo durante o verão.
A França registou, até ao momento, 29.731 mortos, em mais de 197 mil casos de contágio pelo novo coronavírus no país.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 479 mil mortos e infetou mais de 9,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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