A informação, avançada pela agência Bloomberg, foi confirmada à Lusa pela Pharol, com fonte oficial a indicar apenas que teve “conhecimento da apresentação da renúncia ao cargo” de Marco Schroeder, sem avançar os motivos que levaram à demissão.
A Pharol (antiga ex PT SGPS) é a principal acionista da Oi, com cerca de 27% da operadora brasileira, segundo adiantou fonte oficial.
Marco Schroeder assumiu a presidência executiva da Oi em junho de 2016, dias antes de a empresa de telecomunicações ter apresentado um pedido de recuperação judicial devido à elevada dívida.
Nos últimos meses, Schroeder vinha negociando com os credores da Oi e com o Governo brasileiro o plano de reestruturação da empresa, isto quando se aproxima a data da assembleia de credores, marcada em primeira convocatória para 07 de dezembro.
Esta semana foi dado mais um passo na elaboração de propostas para a recuperação da Oi, com o Conselho de Administração da empresa a aprovar as alterações ao plano de recuperação da operadora e das suas subsidiárias, tendo em vista um consenso no processo de recuperação.
O plano prevê diminuir o montante da dívida da empresa, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros), por um aumento de capital através de conversão de dívida.
Este plano de recuperação da Oi deverá ser discutido na assembleia-geral de credores da empresa, de 07 de dezembro.
Entre os credores da Oi está a Agência Nacional de Telecomunicações.
A Oi teve lucros oito milhões de reais (dois milhões de euros), incluindo a operação no Brasil e negócios internacionais, no terceiro trimestre.
Já a dívida consolidada somou 51,8 mil milhões de reais (13,5 mil milhões de euros).
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