A greve dos mestres da Soflusa termina hoje, mas a empresa informou que o serviço irá continuar com perturbações na quinta e sexta-feira “por falta de mestres”, esperando que a reunião com os sindicatos permita repor a “normalidade”.
Os mestres da Soflusa, empresa responsável pelas ligações fluviais entre Barreiro e Lisboa, iniciam hoje uma greve até 31 de dezembro ao trabalho extraordinário, por considerarem que as negociações com a empresa sobre a valorização salarial não estão a evoluir.
O presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa (PS), manifestou hoje satisfação com o fim das greves na Soflusa, que faz a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, mas alertou que o diálogo entre as partes deve continuar.
Os mestres da Soflusa, empresa de transporte fluvial entre Barreiro e Lisboa, vão desconvocar as três greves agendadas, avançou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, após ter chegado a acordo com os sindicatos.
O Governo afirmou hoje que o único tema a ser negociado com os sindicatos dos trabalhadores da Soflusa, empresa de transporte fluvial entre Barreiro e Lisboa, é a reivindicação salarial dos mestres, que estão em greve.
A Câmara de Lisboa aprovou hoje uma moção para que o Governo preste esclarecimentos sobre os problemas nas empresas Transtejo e Soflusa, nomeadamente, sobre admissão de pessoal e medidas para minimizar supressões de carreiras.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) afirmou hoje que o Governo “está a incendiar ainda mais” o conflito entre a Soflusa e os mestres, ao criticar o pedido de vantagem salarial apenas para esta categoria.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes, afirmou hoje que a greve da Soflusa "não é justa do contexto da empresa", porque "vira uns contra os outros", rejeitando os argumentos invocados pelos mestres para a paralisação.
O secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade afirmou hoje que os mestres da Soflusa, que faz a ligação fluvial entre Barreiro e Lisboa, querem uma vantagem salarial apenas para a sua categoria e não estão a cumprir o acordado.
A greve dos mestres da Soflusa, em luta pela contratação de mais profissionais, está a registar hoje uma adesão de 100%, mas o ambiente mantém-se tranquilo no terminal, disse à Lusa fonte sindical.