A TAP disse hoje que o cancelamento da greve dos tripulantes de cabine assegura “os interesses de todos os envolvidos” e permite que a companhia “cumpra todas as expectativas” criadas aos passageiros para a operação.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, admitiu hoje que mais greves de tripulantes "seriam muito prejudiciais para a companhia e para o país" e reiterou a disponibilidade da empresa para negociar com o sindicato.
A TAP operou, até às 17:00, 82 dos 119 voos previstos para hoje, o segundo dia da greve convocada pelos tripulantes de cabine, disse a transportadora na sua atualização mais recente da operação durante a paralisação.
A TAP disse hoje que operou os 78 voos previstos até às 11:30, num total de 148 programados para o primeiro dia de greve de tripulantes, com um voo de serviços mínimos cancelado por falta de passageiros.
O voo da TAP que estava previsto para as 8:20 de hoje de Lisboa, com destino à Guiné-Bissau, não se realizou, apesar de integrar os serviços mínimos da greve dos tripulantes da TAP, disse hoje à Lusa fonte sindical.
Os serviços mínimos para a greve dos tripulantes de cabine da TAP, marcada para quinta e sexta-feira, abrangem as regiões autónomas, os países lusófonos e zonas com emigrantes portugueses, segundo um acórdão hoje publicado.